Ah, se os cantos e recantos do Amazonas falassem. Em meio ao perigo, e as necessidades básicas de sobrevivência, e até frente ao estilo de vida dos nativos, o que vai fazer o Governo. Presenciei nos Igarapés e Igarapós do Rio Abacaxis, uma caçada a Jacaré, durante a noite.
E se aparecesse uma cobra? Todos estavam alertas. Mas, por quê? Porque as cobras sempre serão peçonhentas.
Cá em Portugal não é assim. Soube tarde demais... Quando meus amigos viram tratar-se de uma cobra- de-escada, ficaram com muita pena dela. Entretanto, arrepiava-me de tanto nervoso.
Naquela altura brinquei: "As cobras-de-escada em Portugal são como os portugueses: pacíficos."
É muito interessante essa característica do povo. Desbravadores, mas pacíficos. Muitos Reis lutaram por defender a Terra e o povo, mas procuravam evitar os embates.
Inclusivamente, nas Linhas de Torres Vedras, 1809 e 1812, os portugueses serviam os Ingleses, enquanto esses pegavam em armas. Assim, estrategicamente, construíram 152 Fortificações, que impediram aos Franceses de chegarem a Lisboa.
É verdade, que há muito sangue que clama nessa terra, mas foram circunstancias. Os portugueses não são, essencialmente, sanguinolentos. Eles são lutadores, e desbravadores, o que é diferente.
Instagram: @vacilius.lima
FOTO: Ria de Aveiro, a Veneza Portuguesa
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