Quando a minha família se reúne para almoçar abrimos a agenda de oração da Revista das Portas Abertas. Depois que o Thales ou a Jamily leem, oramos.
O que isso tem provocado em minha cosmovisão?
A minha mentalidade a respeito da fé tem sofrido alguns choques e mudanças.
Essa semana estava orando por provisão para o conserto do meu carro. Parei ao lembrar-me dos meus irmãos iraquianos que perderam todos os seus bens e alguns até familiares, e se refugiaram na Síria.
O sentimento foi esse: "Enquanto tem gente perdendo a vida (na verdade, sabendo ganhá-la) eu estou aqui preocupado com picuinhas (na verdade, perdendo a vida)."
Automaticamente me veio a pergunta: "Qual é a fé dos Evangelhos e Apóstolos?"
É a fé que ensina a esperar desse mundo lutas e aflições, pois, o Senhor Jesus afirmou: "No mundo tereis aflições..." (Jo. 16:33)
A fé que precisamos é a aquela que nos aponta para a Segunda Vinda do Senhor Jesus, dá-nos um tapa nas costas e diz: "Siga em frente - acima de todas as circunstâncias. Persevere porque essa vida e as coisas que a ela pertencem são transitórias".
Por que não ouvimos mais: "Maranata!"? Porque a fé que cultivamos é apenas aquela que nos cercam das bençãos dessa vida.
Talvez por isso, muitos não conseguem sair da lama do pecado em que vivem. Aquela lama do egoísmo, e para o Reino, no máximo uma "ajudinha", e isso para garantir a bênção própria.
É uma extrema preocupação com aquilo que o nosso ego deseja. EM 1aos corintios(10.6b) diz não cobicemos coisas má como os israelitas fizeram.
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