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terça-feira, 20 de maio de 2025

Sou pastor, não juiz de paz nem advogado

Ah, se esta moda pega! Tenho sabido de decisões unilaterais de divórcio, que o pastor é procurado e tem todo respeito, desde ele atue como um advogado ou juiz de paz. Há pastores que são advogados também, e isto é outra coisa. Vão agir como advogado, profissionalmente, mas não como pastor-advogado. O Evangelho e as leis civis nem sempre batem em pontos cruciais. 

Eles não são vistos como instrumentos de possível reconciliação e restauração. Eles são vistos como um "mágico" que vai apaziguar o coração de quem não quer o divórcio, para que sejam colaboradores no processo unilateral de quem decidiu romper com a família. 

E aí, se o pastor não se permite servir a isto, já não é tão bênção assim. 

Penso haver pastores, que por causa dos filhos envolvidos, fazem a "milha extra" para remediar os danos, entretanto, nenhum pastor que deseja agradar a Jesus, poderia permitir o reducionismo de seu ministério a ponto de atender os desejos de quem decidiu não ouvir o próprio Cristo e o Evangelho da reconciliação.

A descartabilidade do casamento não pode ser abraçada e acolhida no seio da igreja de Cristo. a mensagem do Evangelho continua a ser a mensagem da reconciliação com Deus, que passa pela reconciliação em nossos relacionamentos. 

Não estou a falar de casos absurdos, onde há perigo constante de morte e até abusos e traições. Estou a falar de situações, onde as pessoas se cansaram, e já não se permitem ser ajudadas para a restauração. Querem ser ajudadas para amenizarem as suas perdas como se fossem maiores que o desfacelamento da família. 

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