Sinta-se Em Casa

Entre. Puxe a cadeira. Estique as pernas. Tome um café, e vamos dialogar com a alma.



sexta-feira, 28 de dezembro de 2018

Problemas com o MAL?

UM AMIGO QUESTIONOU-ME ASSIM: "...o que quero mesmo lhe perguntar é se o senhor puder me dar um esclarecimento sobre o agir de Deus."

Ele continuou: "1º- Como o Deus Todo Poderoso pode permitir que o diabo coloque uma enfermidade no corpo dos seus servos, dos seus filhos; pois eu jamais permitiria ou colocaria uma enfermidade no meu filho. Existe um versículo bíblico que diz que se um filho nos pedir pão eu não lho daria uma pedra, Jesus disse que nós somos maus e não deixamos nossos filhos sofrerem, mas como pode Deus deixar, pois existe crianças acometidas por enfermidades que nem sabem porque estão assim."

E argumentou ainda: "2º - Se não for Deus que permite acontecimentos ruins em nossa vida, quem poderia fazer-nos mal, seria o diabo? Mas se Deus quisesse poderia impedir sua forma de agir. Teria o diabo "poder" para nos causar tanto mal? E  Deus só irá vencê-lo nos últimos dias apocalípticos?"

Ele ainda citou: "Um exemplo cruel é a morte de João Batista, que teve a sua cabeça retirada do corpo. Será que Deus faria isso ou foi obra exclusiva de homens maus ou do próprio inimigo de nossas alma?" 

AO QUE RESPONDI:
"Precisamos enxergar a questão do mal como uma moeda de dois lados. De um lado está o diabo, homens maus, e algumas circunstâncias naturais. As circunstâncias naturais são um mal que não precisa ter a ação do diabo necessariamente. Elas são apenas naturais. Aqui há espaço inclusivamente para aquelas consequências de sofrer um choque térmico para quem sai do forno e abre a geladeira. O que Deus ou o diabo tem a ver com isto?"

"Nesta categoria do mal, vale à pena lembrar das palavras de Jesus: "No mundo tereis aflições... (Jo. 16.33).

"O outro lado da moeda é o Deus de amor, cujo amor leal, usa tudo a favor dos Seus propósitos soberanos. Então, até o diabo, os homens maus, e o próprio mal, podem estar a Seu serviço em algum momento. Porque Ele é Soberano e controla todas as coisas. As coisas ruins não tem um fim em si mesmas. Deus pode promover um bem maior em meio as dores, ainda que desconhecemos. Precisamos confiar.

"Nisto vale à pena lembrar que vivemos por fé, e a fé não trabalha com base naquilo que vemos (Hb. 11.1). Confiar no amor leal de Deus precisa estar acima das circunstâncias.

"A vida de Jó pode ser uma boa lembrança desta realidade, de um Deus Soberano e de filhos que vivem por fé, e descansam em Seu amor leal."

"Que o Senhor o fortaleça, e renove a tua fé". 

(Obs.: A minha resposta foi informal e superficialmente básica, pois esta questão merece pesquisar um pensador antigo (Santo Agostinho), um filósofo moderno (Paul Ricouer), e alguns pensadores atuais como Luis Sayão).

segunda-feira, 17 de dezembro de 2018

Referência Masculina

É muito mal quando a mulher só tem Deus como alguém que é digno de confiança.  

Em quem mais devia confiar? Confiar no homem? Não seria maldito quem assim o faz?

Confiar no homem é maldição quando fazemos dele o nosso braço forte, e deixamos de olhar para o Senhor Jesus. Confiar no sentido de sentir-se seguro é parte inerente da criação.

Está muito mal quando uma mulher não pode sentir-se segura quanto ao seu marido.

Vai muito mal quando os filhos não podem se sentir seguros quanto ao seu pai.

É nocivo quando as ovelhas não podem descansar na integridade e proteção de seu pastor.

Por que é muito mal?

É mal porque a referência é perdida, e quando isto ocorre outras males vêm daí. Quais?

Sensação de desproteção e insegurança, falta de direção, perspectiva incerta do futuro, incapacidade de sonhar com os pés no chão, sensação de abandono, solidão, muitos medos e incertezas.

Já pensou o que isto pode produzir no coração de uma mulher? E no coração de uma menina? Afeta também os meninos?

Todos são afetados. A mulher sente-se mesmo desprotegida, e prejudica até a convicção do ser amada.

A menina perde a referência da importância de uma liderança forte. Ela pode amar alguém, mas corre-se o risco de nunca respeitar, ou simplesmente de não descansar completamente no cuidado de um homem.

E o menino? Ele pode não perceber o seu papel dentro da proposta da criação para a masculinidade, o que pode fazer dele um homem negligente com a sua responsabilidade em relação as mulheres que o cercam.


Um bom exemplo prático é quando um missionário ensina a sua casa de que todos devem confiar somente em Deus como provedor. A princípio todos sabemos que é assim. Por outro lado, nesta linha ténue ele precisa assumir parte da responsabilidade como mordomo responsável. Os missionários deveriam orar algumas causas em "solidão". Eles deveriam fazer surpresas à família como quem promoveu algum bem material. Deixa-me ilustrar: "Olha o que papai comprou para vocês. Papai (da terra) pensou em vocês. Agora vamos agradecer ao Papai do Céu?"

E o caso daqueles que já tem um salário fixo e está muito claro que o marido e papai é o grande provedor? Neste caso é preciso trabalhar que, sempre o Papai do Céu dá saúde e  oportunidade. 

E para aqueles que - teoricamente - não precisariam orar, eles deveriam orar antes de comprar algumas coisas, e fazer algumas surpresas para cultivar a mentalidade de que os papais (da terra e do Céu) trabalham juntos.

Homens sejamos homens! Mulheres provoquem a responsabilidade masculina em teus meninos!