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sábado, 11 de agosto de 2012

União Hipostática

Quem é Jesus? A identidade de Jesus sempre foi tema controvertido desde os seus próprios dias . Ele mesmo perguntou: "Dizem que eu sou  esse ou aquele... e vocês o que dizem?" (Mt. 16). 

Uma infinidade de livros já foram escritos a respeito dessa discussão que em alguns momentos foi acirrada na Igreja. Depois do Concílio de Nicéia e de Constantinopla, o Concílio de Calcedônia (451 A. D.) chega à conclusão de que Jesus Cristo possui dupla natureza (humana e divina) "inconfundíveis e imutáveis, inseparáveis e indivisíveis".

Sendo Jesus Cristo 100% homem e 100% Deus ao mesmo tempo, quando Ele diz "Deus meu, Deus meu porque me desamparaste" lá na Cruz, não é uma separação dessas duas naturezas. Não é o homem levando sobre si os nossos pecados e o seu "lado" divino não suportando. Jesus Cristo todo, completo, assumiu os nossos pecados. O que ocorreu é que o Pai soberanamente entregou o Filho com essa finalidade. E tinha que ser o Filho porque somente um homem poderia representar o homem diante de Deus e somente Deus poderia poderia representar Deus diante dos homens. E essa foi a missão não apenas substitutiva de Jesus por nós (pois merecíamos a Cruz pelos nossos pecados), mas sim representativa.

A tentação no deserto de igual modo não separou as naturezas de Cristo. Ele foi tentado na carne e continuou sendo Deus. Sempre continuou a sê-lo, mesmo quando o Filho honrava o Pai, porque o Filho é o verdadeiro Deus e a vida eterna (1 Jo. 5.20; Mt. 1.23; Jo. 1.1, 14).

Quando Ele se tornou carne nascendo da virgem Maria também não abriu mão da Sua divindade (Fp. 2.5-11) como ensina a doutrina da "kenosis". 

Essa é a União Hipostática, uma posição reformada e que assume as duas naturezas de Cristo, e defender assim nos faz entender até o Filho honrando a missão do Pai que o envia a primeira vez e o fará uma outra, e a data é planejamento de quem envia e não de quem é enviado, mas não diminui em nada a divindade do enviado, o Filho.




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