Hoje na aula de Teologia surgiu a questão dos dois bodes mencionados em Lv. 16.8-9. Um bode seria para a expiação dos pecados e o outro também, de acordo com o verso 5.
A diferença é que um seria sacrificado e outro enviado ao deserto, por isso seus respectivos nomes eram: "bode expiatório" e "bode emissário".
A grande polêmica é que o "bode emissário" seria enviado ao deserto à Azazel. Azazel para alguns representa o diabo. Daí surgiu a "teologia da negociação" de Deus com o diabo ou a "teologia de satisfação do diabo" na obra da Cruz. Metaforicamente "As Crônicas de Nárnia" de C. S. Lewis mostra uma cena em que a feiticeira branca recebe Aslan para negociar a culpa de Adão.
O que decorre daí é a ideia de que a Crucificação foi uma missão de Jesus para cumprir o amor do Pai e as exigências do diabo ao mesmo tempo. Esse é um mal-entendimento da doutrina da redenção.
A obra de Jesus na Cruz foi para satisfazer tão somente aos propósitos de Deus, que amou o mundo de tal maneira que se expressou em Jesus.
O sacrifício de Jesus na Cruz foi perfeito, definitivo e suficiente. Ele é ao mesmo tempo o "bode expiatório" que nos purifica com o Seu sangue, e o "bode emissário" que afasta de nós as nossas transgressões (Sl. 103.12).
E o diabo não gostou de nada disso.
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