Para a Movimento da Prosperidade: tudo e mais um pouco, pois eles (os sacerdotes) são referência para o povo. Quanto mais luxo e bens tiverem mais podem se colocar como modelo para o rebanho.
E lá no outro extremo aqueles que seguem a linha da Ordem Beneditina, que dentre os votos está o da pobreza.
Se possuir quaisquer bens, ou os distribua
antes aos pobres, ou, por solene doação, os
confira ao mosteiro, nada reservando para si
de todas essas coisas: pois sabe que, deste
dia em diante, nem do próprio corpo terá poder.
(Regra de São Bento, capítulo 58).
É triste, mas alguns ainda acham que missionário de verdade é aquele que larga tudo e se sujeita a uma vida de "fé", e vida de fé no sentido de não ter nenhuma garantia nem parceiros definidos. Vida de fé que leva a quase uma mendicância por parte daqueles que deveriam ser honrados pelas Igrejas.
Os nossos missionários já vivem pela fé. E a Igreja? É romântico e irresponsável enviar missionários sem a garantia de que precisam para a sobrevivência básica, sob a ilusão de que está fazendo a sua parte porque envia uma oferta simbólica e esporádica.
A Igreja também deve aprender a assumir missionários pela fé, e com a dignidade que merecem, e sem cair nas garras de uma regalia desnecessária.
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