Hoje acordei pensando neles. Agradecido porque dos três, dois estão mais presentes, e um está mais perto ainda. Meus três amores seriam a Mara, a Jamily e o Thales? Opa! Tem mais um amor que nasceu recém, o Murilo. Não estou falando a princípios deles. Sou um homem de muitos amores. Rsss.
Refiro-me, entretanto, aos três amores mais básicos da língua grega: "ágape, filéo e eros". "Ágape" é o amor sacrificial. Não que seja indesejável. Ele é extremamente prazeroso em sua entrega. Normalmente é amor das mães, de várias esposas e de alguns sacerdotes. Esse amor ninguém tem por si mesmo. Ele é imanente em Deus, que o reparte com a gente na pessoa do Filho.
E o amor "filéo" que vem de "filos" que é termo-mãe para "filantropia"? É aquele amor que temos pelos nossos verdadeiros amigos. Amor companheiro, desinteresseiro e amistoso.
Há também o amor "eros" que o próprio nome indica: "sexualidade". É o amor erótico, que também é importante. Não o mais importante. Deveria apenas fazer parte do pacote, pois nenhum relacionamento se sustenta se for esse o alicerce.
Esses três amores são meus, são nossos... mas como disse: "dois estão mais presentes" ("ágape" e "filéo") e "um mais perto ainda" ("filéo"). Hoje, depois de 11 anos de casamento, três filhos, e algumas cirurgias no nosso currículo, eu e a Mara e também as crias estamos num tempo de amizade mais profunda, mais companheirismo. E tem sido muito bom.
Vale a pena tornar o "ágape" e o "filéo" o alicerce de nossa família. O "eros" só tem a ganhar com isso.
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