Foi lá num leigo de Hospital. Toquei essa realidade que só via acontecer com os outros em inúmeras visitas.
Muitos me ligaram e enviaram mensagens e então eu pensei: "Muito bom, mas ninguém está aqui agora. Eu tive que enfrentar na carne aquela realidade fúnebre de Hospital". O chuveiro à gás e com jato forte lembrava um Hotel (realidade de outras vezes), as enfermeiras camareiras e garçonetes, mas a imaginação só me iludia e tocava constantemente a realidade gélida de um Hospital.
O que todos faziam nesses dias? Cada qual tocava a sua realidade, em suas casas, em seu trabalho.
É assim. A realidade se apresenta com cheiro, cor e toque. É o que vemos, mais do que os nossos olhos podem ver.
Podemos até repartir com os outros o que passamos, e quando passamos e sentimos aquele cheiro, aquela textura, nos lembramos, mas a realidade é a que vivemos no momento.
E quando já vivenciamos o que os outros estão sentindo agora, podemos melhor compreendê-los e lhes oferece companheirismo. As minhas visitas aos Hospitais terão mais tato a partir de agora.
São nesses toques de realidade que acontecem os retoques necessários para uma vida de mais esperança, a partir do conforto que a experiência pode tocar.
Pois é Vacilius! Acredito que Deus tem te dado muitas experiências especiais nesses dias...experiências que tem auxiliado você a compreender melhor as pessoas, como sua esposa (na hora do parto do Murilão) e nesse momento do hospital. Espero que esteja bem. Até no momento da dor o Senhor nos ensina, aliás, principalmente nesses momentos! Que essa experiência te habilite cada vez mais a ajudar tantas pessoas que necessitam... Hasta luego!!
ResponderExcluirÉ isso mesmo Valéria. Os seus comentários me fazem pensar um pouco mais além: "Até no momento da dor o Senhor nos ensina, aliás, principalmente nesses momentos!" Muito interessante... Hasta luego!!
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