O caminho que gostaria de tomar nessa reflexão é o caminho que os pais não deveriam trilhar: o caminho da inversão de valores na educação dos filhos.
Quando a formação familiar valoriza mais coisas que pessoas é natural que, em momentos cruciais, se optará pelas coisas em detrimento das pessoas.
As coisas tem se tornado mais importantes que as pessoas, e isso implica na desvalorização do ser humano.
Já vi pais disciplinando filhos porque quebraram algum objeto, mas os mesmos pais não corrigiam seus filhos quando eles machucavam outros coleguinhas.
E aqueles que "brigam" e exigem disciplina e as melhores notas na escola, mas que não se importam com a leitura diária das Escrituras?
Percebem como hoje as crianças são criadas para amarem as coisas e usarem as pessoas? Inclusive os pais ensinam isso a partir de suas amizades interesseiras.
Crianças que são corrompidas e acabam aprendendo a querer mais presente que presença.
E depois nos assustamos com os divórcios, e consequentemente com crianças abandonadas, treinadas pelas circunstâncias não amarem até as últimas consequencias.
Que valor tem o ser humano?
O que é a prostituição - não apenas aquela das ruas, mas as negociações chantagiosas dentro do casamento? E a criminalidade gratuita, de graça, barata, corriqueira que mata, mas que antes alimentou a pirataria e as "mentirinhas" pra tirar vantagem?
Onde vamos parar com essa geração que desaprendeu a valorizar as pessoas?
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