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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2014

A divisão do Reino de Israel

Israel começou com o chamado de Jacó, lá no Egito. Lembra que o seu nome foi mudado pra Israel? Sobre ele repousa a promessa de que seria pai de muitas nações, de uma multidão que não se poderia contar. Essa multiplicação começou já ali no Egito.

O povo cresceu e saiu do Egito para a Terra Prometida, Canaã. Herdaram a terra que mais tarde se tornou a cidade de Davi, do grande Rei. 
Região historicamente conhecida como Canaã, Israel, Palestina, Terra Santa.


O primeiro rei de Israel foi Saul - reinou 40 anos. Na sequência Davi - reinou 40 anos. E finalmente Salomão - reinou 40 anos. Esse foi o período conhecido como Reino Unido.


O Reino se dividiu com Roboão e Jeroboão (1 Rs. 12). A partir de Roboão surgiu o Reino do Sul, chamado de Judá, cuja capital foi Jerusalém. Israel se tornou o Reino do Norte cuja capital foi Samaria. 


Na verdade, quem se rebelou foi o Reino do Norte com Jeroboão. Talvez temos aí a razão pelo qual não houve nenhum rei bom em Israel, apenas em Judá.


Os desdobramentos dessa divisão se seguiu em toda a história de Israel. Até no exílio eles estavam separados, cada qual foi levado cativo para lugares diferentes. O cativeiro de Judá aconteceu na Babilônia, enquanto Israel foi para a Assíria.


Até no cativeiro Judá foi privilegiado porque o método de cativeiro dos babilônios permitiam certa liberdade religiosa. Foi lá na Babilônia que surgiram as sinagogas e com isso a bênção de salmodiar as saudades do templo em Jerusalém. Saudade poetizada pelos filhos de Coré (Sl. 42 cf 84).


Os assírios tinham um método sutil, mas muito pior de misturar o povo ao seu próprio e com isso exterminar aquela raça. Talvez por isso não encontramos narrativas claras do retorno do exílio dos israelitas, mas os judeus tem um registro em árvore genealógica, na reconstrução dos muros e do templo com Esdras e Neemias.


Somente em 1948 a ONU reconhece Israel  oficialmente como um Estado democrático de direito e com total independência. Em outras palavras se tornou um país e para nós - na história teológica dos judeus - voltou a ser um Reino Unido de fato.


(Obs.: Querido Nunes e a quem mais interessar, busque mais em: "A História de Israel" de Samuel J. Schultz).


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