Não sei bem como começar a escrever essas linhas. Não posso considerar um desabafo. Sei que é uma preocupação pertinente. Um santo incômodo.
Alguns irmãos e até famílias estão deixando de congregar regularmente. Eles estão se comportando como visitantes na Igreja. Por quê?
Porque estão extremamente ocupados consigo mesmos. Trabalham e estudam muito e consequentemente precisam de descanso.
Cansados descansam longe. "Endinheirados" ou com um pouco de dinheiro a mais reivindicam o direito de lazer.
Sei de outros que passam por situações muito fortes de tribulações. Abatem-se a tal ponto de não terem forças para caminhar junto com outros que estão sob a mesma tempestade.
Ainda há aqueles que estão decepcionados com a Igreja. Julgam ser a Igreja de Jesus culpada porque estão como estão, ou porque definem a Igreja como um bando de falsos, invejosos, hipócritas, mentirosos etc.
Qual resposta teria como pastor? A resposta é que eles tem razão, parte da razão; mas, não direito.
Todos têm direito ao descanso e ao lazer depois de muito trabalho? Claro. Mas, depois que o Reino é buscado como prioridade.
As lutas abatem? Sim. No entanto, não podem nos impedir a caminhada com aqueles que estão indo para o Paraíso.
A Igreja é um bando? É ou não é? Só se for de "ex", e se alguém não está na condição de "ex" e ainda for adúltero, mentiroso, hipócrita, ladrão etc, um dia será separado do trigo. Enquanto não os "ex" de verdade é que devem permanecer.
A obra de Deus não é pessoal. Crente que se afasta está querendo fazer a justiça do Reino com as próprias mãos. A justiça do Reino é diferente. Quem é de verdade fica ainda mais firme para que se manifestem os aprovados (1 Co. 11.19).
Então querido fique firme e não tolere nenhum afastamento daqueles que se escondem nas próprias fraquezas ou na fraqueza dos outros.
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