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quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Amilenismo (Fórum de Escatologia IX)

O Amilenismo parte de uma hermenêutica alegórica também, porque entende que o Apocalipse é especialmente simbólico. E que as coisas  do fim trazem uma mensagem essencial sem se prender a sua literalidade, de formas e manifestações.
 
"O crente da Era Cristã vive o dia "D" (Primeira Vinda) e o dia "V" (Segunda Vinda). O primeiro é quando o inimigo é decisivamente derrotado, e o outro quando é vencido totalmente." (Oscar Culman)
 
Nesse segundo e final momento acontece a separação entre Bodes e Ovelhas, Joio e Trigo. Também de uma só vez. Única ressurreição. Quando João vê as almas com vestes salpicadas de sangue, não se trata de ressurreição, mas sim de uma narrativa que destaca os mártires.
 
Tudo isso acontece posteriormente ao Milênio que não é um tempo exato (2 Pe. 3:8), mas como penhor de bênção maior por vir (At. 1:11; Hb. 9:27-28).
 
O que ainda virá é caracterizado pela expressão: "últimos dias" cujo significado é "já, já", cujo significado é da centralidade de Jesus na História.
 
Isso também se aplica ao Apocalipse o qual é um livro que expõe cenas, sem necessariamente ter uma cronologia. E necessariamente nessa perspectiva do senhorio de Jesus através Igreja - a exemplo: os 144 mil de Apocalipse 7 é uma referência a indestrubilidade  da Igreja, e por isso, ela mesmo é representada pelas 2 testemunhas.
 
Esse é o milagre do vinho novo.
 
E os sinais de Joel cap. 2:28-29? Eles já estão acontecendo hoje como sinais do fim  (bem como e não necessariamente da Grande Tribulação a qual já aconteceu no ano 70 A. D.).
 
Qual deve ser o nosso viver frente a essas verdades? Como quem já foi transferido do Império das trevas para o Reino da luz (Cl. 1:18).
 
(Obs.: considerações feitas a partir da aula de Pr. Elias Tiago.)
 

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