Tudo começa em Gênesis cap. 12. Existe uma Promessa Tripla: Terra, Descendência e Bênção Espiritual.
Essa promessa torna-se um Pacto de Sangue (Gn. 15) quando Deus pontua a região da Palestina: "Naquele dia o Senhor fez a seguinte aliança com Abrão: "Aos seus descendentes dei esta terra, desde o ribeiro do Egito até o grande rio, o Eufrates" (Gn. 15:18 cf. Hb. 6:13-18).
O Pacto Palestínico (Dt. 28), o Pacto Davídico (2 Cr. 7:16) e o Pacto Milenar (Jr. 31-34) são somados ao Novo Pacto (Mt. 26:29) quando Jesus celebra a Ceia. E naquele contexto havia a Taça da Santificação, a Taça da Libertação, a Taça da Redenção e a Taça do Reino. Jesus deixa essa última para Aquele Dia transformando-a numa promessa escatológica com todas as suas implicações de terra e governo.
É por isso que o Evangelho de João Batista, o Evangelho de Jesus e o Evangelho da Grande Tribulação tem aspectos terrenos.
Sendo assim a implicação natural é de que Deus trata com Israel antes da Igreja. No período da Igreja abre aos gentios. Depois volta a tratar com Israel na Grande Tribulação. E então se manifesta o Reino Milenar.
Essa perspectiva pode se vista tanto em Mateus 24 e 25 bem como nos capítulos 6 ao 20 de Apocalipse. Aliás essas referências estão relacionadas. Por exemplo: O Evangelho de Mateus 24:28 menciona os abutres, os quais estão relacionados com Ap. 14:20 que fala sobre a extensão de 290 km que corresponde ao Vale do Armagedon que está na Palestina.
Outro detalhe interessante é que Mateus 24:40-41 fala de quem fica e quem é retirado, cujo significado real é daquele que é salvo para entrar no Reino Milenar. Tanto que o próximo capítulo é Mateus 25 que fala sobre o Reino dos Céus se referindo ao remanescente fiel de Israel.
Sendo assim, a promessa de salvação não é apenas espiritual, mas também terrena e até política.
(Obs.: Essa fou uma apologia a favor do Dispensacionalismo ministrada pelo prof. Davi Paulinetti).
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