Um poeta falou o que talvez você esteja vivendo hoje: "Um dia daqueles sem graça, de chuva cair na vidraça...". O que tem de diferente em seu dia? Só a chuva na vidraça?
Talvez o seu dia hoje amanheceu nublado, cinzento, sem sol, sem graça. E novamente...
O dia seguiu e parece você não conseguiu perceber quanto estava escuro. As atividades trouxeram uma luz momentânea. Ao entardecer o crespúsculo anunciava não apenas a noite, mas as cinzas da esperança que quase já morreu.
A visão adiada, os sonhos frustrados e as vivências maravilhosas interrompidas. Lançam seus golpes fúnebres a toda hora.
Quem sabe a saída seja: "Trazer a memória somente o que pode dar esperança" (Lm. 3.21). O que pode dar esperança? Pense nessas coisas. Mesmo que a esperança esteja completamente fora de você. Projete-a em Deus. E viva!
A esperança transitória de Jó havia se esvaído tanto que restou tão somente a eternidade: "Sei que o meu Redentor vive" (Jó 19.25). Nada mais fazia sentido. Nem a própria vida. E Jó não desiste porque Aquele que poderia mudar a sua sorte vive.
Disposição renovada, possibilidade de acertar e boa expectativa é o que desfruta quem tem esperança eterna.
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