Por quê? Porque tem 79 anos e
viaja para onde o convidarem a fim de ensinar a Palavra. Porque seu vigor
lembra o de um jovem seminarista, apesar da asma. Porque tem histórias para
contar, contar não – ensinar, do tempo que estudou na América, dirigiu uma
escola em Mato Grosso, foi professor e pastor pelo Brasil afora, diretor de um
Seminário no Recife, viajante servo pelo mundo. Porque seus filhos estão todos
na Igreja. Porque deu sequência a gerações de pastores em sua família e ainda tem uma neta no
campo missionário.
Deixei um desses “por quês” por
último. Quando fui ofertar por suas aulas. Ofertar, não pagar. Porque se
fôssemos pagar, não haveria preço justo. E a postura dele me surpreendeu. Ele
pegou o dinheiro da despesa e “relutou” com em pegar algo mais que oferecemos. Isso me revelou quem não
vive mercadejando o Evangelho. Fato confirmado por sua próxima viagem ao Ceará
e Piauí quando parte da passagem ele mesmo terá de pagar para ter a
oportunidade de ensinar mais uma vez.
Senhor me ensina a confiar mais e
ser mais servo, dependente e simples.
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