Qual deveria ser a primeira pergunta? Ela deveria ser: "Onde aparecem as manifestações de línguas estranhas? Qual o contexto?"
Todas as manifestações, sem exceção, acontecem num contexto cosmopolita (nações presentes). Todas as manifestações das línguas estranhas são idiomáticas e não angelicais.
Aliás, não é só uma questão de contexto cosmopolita é também de etimologia. Línguas estranhas no original grego é "glossolalia", isto é, "falar numa outra língua/idioma".
As línguas estranhas em Atos (cap. 2, 10, 19) tem sentido porque há a necessidade de compreensão das maravilhas de Deus em sua própria língua. O milagre não é a língua em si, mas o entendimento da Palavra. As línguas servem como sinal.
Como fica então Marcos 16 quando Jesus envia os discípulos e afirma que eles falarão novas línguas? Por que falariam novas línguas? Porque iriam por todo o mundo a fim de pregar o Evangelho. A razão é missiológica.
As línguas estranhas é cumprimento profético para a evangelização "Pois está escrito na Lei: "Por meio de homens de outras línguas e por meio de lábios de estrangeiros falarei a este povo, mas, mesmo assim, eles não me ouvirão", diz o Senhor. Portanto, as línguas são um sinal para os descrentes, e não para os que crêem; a profecia, porém, é para os que crêem, não para os descrentes." (1 Co. 14.22)
A única possibilidade de se falar em outras línguas que não seja para evangelização é quando se fala consigo mesmo, para a edificação do espírito. E olha que há a desvantagem da mente ficar infrutífera, por isso Paulo preferia orar com entendimento (1 Co. 14).
O que dizer, biblicamente, das línguas estranhas? São idiomáticas, não angelicais e se cumprem na profecia da Lei e na ordem da Graça de Jesus quando promovem a evangelização a outras nações.
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