A posição que Jesus espera de nós é a de servos, e nenhum servo é tão grande o suficiente que traz um cetro nas mãos no lugar de uma toalha.
Entretanto, há alguns cuidados em descentralizar a liderança, ou fazer uma liderança partilhada, porque implica riscos que precisamos correr e alguns cuidados a atender:
1) Os pastores, e em especial os mais jovens, nunca devem ser rudes com os mais velhos, e respeitosos com os mais jovens:
"Não repreendas o idoso com aspereza, mas admoesta-o como a um pai; bem como aos jovens, como a irmãos; às mulheres idosas, como a mães; às jovens, como a irmãs, com toda a pureza." (1 Tm. 5:1)
2) O povo não deveria jamais provocar constrangimentos e tristeza no coração dos líderes a partir da desobediência, anarquia e libertinagem:
"Obedecei a vossos pastores, e sujeitai-vos a eles; porque velam por vossas almas, como aqueles que hão de dar conta delas; para que o façam com alegria e não gemendo, porque isso não vos seria útil." (Hb. 13:17)
3) As igrejas neotestamentárias tinham uma liderança plural, e naturalmente, sempre havia um coordenador principal como líder, nunca como se fosse um "Papa". Era assim:
"Por esta causa te deixei em Creta, para que pusesses em boa ordem as coisas que ainda restam, e de cidade em cidade estabelecesses presbíteros," (Tito 1:5)
4) Embora abrir para a participatividade provoque riscos, a vulnerabilidade é oportuna para manifestar quem é quem:
"Pois é necessário que haja divergências entre vocês para que sejam conhecidos quais entre vocês são aprovados." (1 Co. 11:19)
5) Uma igreja só pode amadurecer quando há oportunidade da prática do dons em suas múltiplas formas, e ainda quando há uma ambiente de relacionamento embasado no princípio da mutualidade.
"Cada um administre aos outros o dom como o recebeu, como bons despenseiros da multiforme graça de Deus." (1 Pe. 4:10)
Enfim, entre erros e acertos é bom ver como as pessoas crescem quando não só assistem.
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