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segunda-feira, 16 de junho de 2014

Quando prosperar deixa de ser bênção?

Prosperar, conquistar, adquirir, somar, multiplicar, ganhar, vencer, superar... são verbos que desejamos fazer parte da nossa vida.

Mas, nem sempre prosperar é ter o melhor. Nem sempre conquistar, adquirir e ganhar é sinônimo de aumentar os benefícios. Nem sempre somar e multiplicar implica em operações exatas da matemática. E nem sempre vencer significa vitória.

O que há de contraditório? Por que, às vezes, ter mais significa perder?

Como pastor, especialmente nesses últimos dias, com alguma exceção, normalmente os irmãos que tem conquistado materialmente têm fracassado espiritualmente.

Troca e compra de carros. TVs atualizadas. Bons computadores. Casas reformadas. Aprovação em Concurso Público. Emprego melhor. E junto a isso tudo um comportamento de miserabilidade. 

Parece que estão desempregados porque a obra missionária e interesses da Igreja local não passam longe de qualquer ajuda.

As mãos diligentes para ganhar se omitem no dar. As mãos que se estendem para somar pra si, são as mesmas que se encolhem aos outros.

E, por que acontece essa inversão? A parte das pendências do coração, acredito que o emaranhando das contas e a inquietação do consumismo são carros-chefes que tiram o privilégio, a alegria e a generosidade da contribuição.

A maldição e a pobreza não é não ter, mas é ter e não repartir.

2 comentários:

  1. Ao mudar de classe social,a pessoa tende a aumentar seus custos corrente.
    Com a mobilidade social começam surgir novos gastos,que antes se resumiam em casa,água,luz,telefone e compra do mês.
    Com a nova renda vem os novos custo correntes,aqueles que todo mês você tem que pagar,e que não são tão supérfluos assim,como:
    Escola particular para os filho,prestação do carro,reforma ou troca do imóvel,academia,tv fechada,banda larga na net,seguros,carro imóvel e de vida,previdência privada,celulares e tudo soma-se aos custos anteriores que tendem a ser maiores.
    Tudo isso se não for bem administrado tende a endividar a pessoa e inibir a generosidade.
    Seria interessante a igreja ter ferramentas para orientar os irmãos nessa área para que a prosperidade não seja uma armadilha.Sandro

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    1. É isso mesmo. Precisamos orientar nessas demandas atuais.

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