Hoje o foco se tornou o sucesso financeiro, a conquista de bens materiais. Até a Igreja que deveria falar sobre a promessa do Céu, passou a falar mais sobre as supostas promessas da terra.
A Igreja hoje vive como se as promessas do Evangelho estivessem presas a promessa da Terra à Israel. A "terra que mana leite e mel" para Israel se tornou o céu da Igreja a ser conquistado aqui e agora.
Esse espírito de conquista, em nome de uma "unção de conquista", é diabólico. Quem lê o Evangelho de Jesus sabe que é.
É diabólico porque não respeita a simplicidade de Jesus, o Mestre a quem os discípulos foram chamados a imitar.
É diabólico porque assim como na tentação do deserto quer fazer os discípulos de Jesus donos desse mundo.
É diabólico sim porque desconsidera a escatologia do reino de Jesus quando num dia vindouro, o "sétimo anjo" tocará a sua trombeta e as "vozes nos céus" vão dizer: "O reino do mundo se tornou de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reina para sempre". (Ap. 11.15)
É diabólico porque cega frente as necessidades da obra missionária e tende a não repartir o pão como prioridade. Quanto mais se conquista mais resto se dá.
Então não se pode conquistar? Se pode desde que não sob os laços acima e como propósito do Senhor e não projeto egoísta, e com um comprometimento sério de desapego pessoal e de que o senhorio é de Jesus.
Mesmo assim "o ministério dos profetas adverte": "Quem muito tem, maior responsabilidade tem. Quem muito tem, mais peso tem. Quem muito tem, mais dificuldade pode ter". Quem tem sabe do que estou falando...
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