Quem se preocupa com os pobres? Aliás deveríamos nos preocupar com os pobres ou com a nossa pobreza de espírito de servo?
Qual a realidade que mais assusta? A pobreza do miseráveis ou a nossa miséria de socorro? A mão pedinte ou os nossos braços cruzados?
O mundo tem falado bastante sobre a pobreza. Muitas são as mensagens com fotos impactantes. Muitas também são as críticas aos ricos que "jogam" o seu dinheiro fora.
O que temos feito com o pouco que temos?
Fotos no facebook não resolvem o problema da fome. Bonito não é mostrar. Fazer o que eu estou fazendo - escrevendo - não garante prato a ninguém.
Nossas estruturas eclesiásticas e familiares são extremamente egoístas. Qual o espaço que o pobre, mas pobre mesmo, tem em minha casa?
E quando alguém deseja ajudar? Somente a distância. É como se pobre fosse leproso. É como se fosse sinônimo de sujeira, fedor e burrice.
Não queremos comprometimento. Dar uns trocados, quem sabe uma cesta básica e até um projeto como mantenedor. Mas, abraçar o pobre...
Queremos combater a pobreza porque não queremos o pobre nos incomodando. Jesus agiu assim?
Reflexão baseada num artigo de Bráulia Ribeiro, na revista Ultimado (346) e num Globo Repórter de Dezembro 2013 sobre gente que faz a diferença.
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