Não quero entrar aqui na "discussão milenar" entre a teologia paulina da salvação pela fé somente, e a teologia de Tiago sobre a importância das obras na salvação.
O que me chamou atenção em Apocalipse agora pouco é que salvação e obras são colocados como questões inseparáveis nos fins dos tempos.
A princípio parece que a salvação eterna depende das obras, mas o que ocorre é que os salvos vivem como salvos e os não-salvos vivem vivem como não-salvos:
"Vi também os mortos, grandes e pequenos, de pé diante do trono, e livros foram abertos. Outro livro foi aberto, o livro da vida. Os mortos foram julgados de acordo com o que tinham feito, segundo o que estava registrado nos livros." (Apocalipse 20:12)
"Nela jamais entrará algo impuro, nem ninguém que pratique o que é vergonhoso ou enganoso, mas unicamente aqueles cujos nomes estão escritos no livro da vida do Cordeiro." (Apocalipse 21:27)
Qual o peso das obras no final? As nossas obras serão consideradas no "último dia". Elas não vão salvar ou condenar, mas servirão de testemunhas da fé que confessamos.
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