Quando soube dessa tragédia eu estava em Curitiba, e lá me emocionei, num culto, com irmãos que conheciam vítimas daquele caos.
O tempo passou e essa dor passou pra mim. Passou porque ela não me alcançou na mesma proporção em que atingiu pais e amigos.
É triste saber que temos facilidade para nos esquecer de dores alheias. É triste saber como tendemos a sentir apenas as nossas dores.
Sabe por que essa anestesia e amnésia acontecem?
Porque estamos muito preocupados conosco mesmos, e somado a esse egocentrismo uma dose de entretenimento e muito trabalho.
Achamos que temos todo direito a lazer e ao descanso, mesmo quando vidas não conseguem desligar de dores absurdas.
Espero que na Retrospectiva de 2014, as dores dos outros não me deixem tão rapidamente.
Espero que na Retrospectiva de 2014, as dores dos outros não me deixem tão rapidamente.
E que seja encontrado em nossas vidas um lugar de compaixão e misericórdia.
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