As 7 estrelas são os 7 anjos das 7 Igrejas do Apocalipse (Ap. 1.20). Anjos, originalmente na língua grega, são "mensageiros" que nesse caso estão relacionados com os mensageiros principais, no sentido de responsabilidade pela Igreja: pastores, anciãos, presbíteros-regentes, bispos etc.
Até aí tudo normal. Nada de mistério e muito menos de desvendamento.
Qual o mistério a ser desvendado então?
"Estas são as palavras daquele que tem as sete estrelas em sua mão direita..." (Ap. 2.1). Eis um mistério que precisa ser entendido?
Dá pra entender que Jesus exerce domínio soberano sobre os pastores. Eles estão nas mãos dele. Até aí tudo normal. A complexidade vem agora:
Todos os pastores estão nas mãos de Jesus, mas nem todos estão em Jesus. E aí então não seriam, de fato, pastores.
Estar nas mãos de Jesus não significa aprovação da conduta. Os pastores verdadeiros estão nas mãos dele, mas podem não estar na vontade dele.
Pastores nas mãos de Jesus, o sumo-pastor, significa que ele soberanamente permite um certo raio de ação, mas que um dia Ele fechará as mãos e trará cada pastor para prestação de contas (1 Pe. 5.4).
Ter os pastores nas mãos também significa ações soberanas de intervenção na vida deles. Quando serã recolhidos e como serão re-colhidos, ou simplesmente quando serão removidos do lugar de sua atuação.
Se estão nas mãos de Jesus não são primeiramente servos da Igreja. Servem a Igreja com servos do próprio Jesus. Se são servos de Jesus devem obedecer primeiramente a Ele.
Cabe também entender que essa boa mão traz proteção e cuidado especiais. São mãos abençoadoras, mãos que confirmam, mãos que afagam, mãos que encaminham, mãos que disciplinam para um fim proveitoso.
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