Acabei de ser indagado a respeito de traição e o suposto direito de separação e divórcio por causa disso. O texto argumentado nessa direção foi aquele de Mateus (19) quando Jesus permite carta de divórcio por causa da dureza do coração.
Ter direito a se divorciar não significa que seja o melhor caminho. A possibilidade de passar por uma estrada mais longa, esburacada, sinuosa, cheia de montanhas - normalmente não é a melhor decisão.
O caminho do divórcio não é o plano ideal de Deus. A referência de Mateus 19 menciona: "...não foi assim desde o princípio...". O divórcio não faz parte dos planos de Deus desde a criação.
O divórcio é uma estrada inviável porque não celebra a proposta do Evangelho, que é o perdão e a reconciliação. Aqui também está um caminho difícil, mas de restauração.
Há mais um detalhe importante: estudiosos sobre casamento dizem que a traição pode ter começo ou ser estimulada pela negligência de quem está sendo traído. Jamais justificamos esse comportamento, mas entendemos que no relacionamento conjugal um pode cavar a armadilha do outro, sem saber que está cavando a sua própria.
Imagine se há filhos no caminho? Pergunte aos psicológos e educadores quantos prejuízos.
Mesmo que não haja filhos, se divorciar é como tentar separar duas folhas que estão coladas. Pedaço de um fica no outro.
Tem direito que é melhor você evitar. E o divórcio pode ser um desses casos.
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