Teologia da Libertação lembra a Missão Integral, mas tem uma
proposta mais limitada: resume o Evangelho a ações sociais.
É mais uma sociologia teologizada que uma teologia
socializada. A Teologia da Libertação: ”aliás,
é mais uma ética do que uma teologia... Fierro, taxa a teologia da libertação
como sendo apenas “linguagem teológica” ao invés de teologia propriamente dita.[1]”
A América Latina, inclusive o Brasil, foi o berço
dessacorrente teológica na década de 60 porque aqui havia uma ambiente propício
a essa reflexão e práxis por causa da pobreza.
Mas, antes um pouco houve a Teologia Negra. Uma
espécie de Teologia da Libertação em defesa dos negros discriminados na
América.
As Comunidades Eclesiais de Base da
Igreja Católica foram agências significativas nesse processo, e talvez por isso
os teólogos que mais se destacaram na Teologia da Libertação foram católicos.
Houve também Rubem Alves como um teólogo protestante
da libertação. Ele socializou tanto a teologia que assume hoje seu ateísmo.
Paulo Freire deu a sua contribuição como educador. Sua pedagogia
libertária serviu aos teólogos da libertação.
A Teologia chamada da Libertação não está em nada
relacionada com exorcismo ou qualquer prática ministerial de libertação
espiritual.
A libertação a que se propunham é da miséria, das
injustiças sociais e da desigualdade social, por isso a Teologia da Libertação
é também uma ação de protesto social.
Somente a promoção justa e igualitária dos bens poderia
promover a libertação.
Aqui temos a influência dos princípios do marxismo
aplicados pelo comunismo. No entanto, não se trata de partidarismo político; é
uma “teologia” mesmo.
HarvienConn e Richard Sturz, no livro Teologia da
Libertação, dizem que os teólogos da libertação assumem as dimensões políticas
da fé e a desprivatização da teologia.
A base principal é o próprio Evangelho sob a ótica de que
Jesus atendeu a saúde do povo e supriu-lhes o pão de cada dia. E não apenas o
fez como nos ensinou a reparti-lo. Jesus curou e alimentou.
A salvação que ensinou começa aqui, na Terra. Não é
apenas celestial. Aliás, para a Teologia da Libertação é especialmente aqui.
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