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quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Teologia da Libertação Não é Missão Integral

Teologia da Libertação lembra a Missão Integral, mas tem uma proposta mais limitada: resume o Evangelho a ações sociais.

É mais uma sociologia teologizada que uma teologia socializada. A Teologia da Libertação: ”aliás, é mais uma ética do que uma teologia... Fierro, taxa a teologia da libertação como sendo apenas “linguagem teológica” ao invés de teologia propriamente dita.[1]

A América Latina, inclusive o Brasil, foi o berço dessacorrente teológica na década de 60 porque aqui havia uma ambiente propício a essa reflexão e práxis por causa da pobreza.

Mas, antes um pouco houve a Teologia Negra. Uma espécie de Teologia da Libertação em defesa dos negros discriminados na América.

As Comunidades Eclesiais de Base da Igreja Católica foram agências significativas nesse processo, e talvez por isso os teólogos que mais se destacaram na Teologia da Libertação foram católicos.

Houve também Rubem Alves como um teólogo protestante da libertação. Ele socializou tanto a teologia que assume hoje seu ateísmo.

Paulo Freire deu a sua contribuição como educador. Sua pedagogia libertária serviu aos teólogos da libertação.

A Teologia chamada da Libertação não está em nada relacionada com exorcismo ou qualquer prática ministerial de libertação espiritual.

A libertação a que se propunham é da miséria, das injustiças sociais e da desigualdade social, por isso a Teologia da Libertação é também uma ação de protesto social.

Somente a promoção justa e igualitária dos bens poderia promover a libertação.

Aqui temos a influência dos princípios do marxismo aplicados pelo comunismo. No entanto, não se trata de partidarismo político; é uma “teologia” mesmo.

HarvienConn e Richard Sturz, no livro Teologia da Libertação, dizem que os teólogos da libertação assumem as dimensões políticas da fé e a desprivatização da teologia.

A base principal é o próprio Evangelho sob a ótica de que Jesus atendeu a saúde do povo e supriu-lhes o pão de cada dia. E não apenas o fez como nos ensinou a reparti-lo. Jesus curou e alimentou.

A salvação que ensinou começa aqui, na Terra. Não é apenas celestial. Aliás, para a Teologia da Libertação é especialmente aqui.



[1]Teologia da Libertação, pg. 154.

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