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quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Aprendendo com o Escravidão!

Somente depois da Lei Eusébio de Queirós que proibia a importação de escravos africanos para o Brasil e da Lei do Ventre Livre que considerava livre os filhos dos escravos nascidos a partir de 1871, e também da Lei dos Sexagenários que libertava todo escravo a partir de 65 anos em 1885, é que o Brasil chegou à Lei Áurea da Princesa Isabel em 1888.

Até então os escravos eram oprimidos e castigados. Muitos fugiram para os Quilombos, uma espécie de auto-independência. Ainda assim portugueses e holandeses tentavam trazê-los de volta e não conseguiram durante 80 anos de conflitos com o Quilombo de Palmares, o qual venceu mais de 30 expedições.

Como era a vida de um servo de Deus nesse período? Enquanto escravos deveriam trabalhar de verdade? Deveriam trabalhar não por causa das chibatadas? Deveriam trabalhar de coração? Só conseguiriam ser espirituais se fizessem o seu trabalho como sendo para o Senhor? 

Sim. A sujeição aos senhores feudais, aos militares, aos ditatores etc deve contemplar uma "relação metafísica". Assim é com a obediência a todas as outras autoridades. Os filhos, as esposas, as ovelhas, os servos, os trabalhadores, os alunos devem se relacionar com seus pais, esposos, pastores, senhores, patrões e professores como se estivessem servindo ao Senhor.

Aí está a espiritualidade! Aliás a nossa vida toda só tem sentido se toda ela for vivida, relacionada, focada, a partir do Criador.

"Porque dele, por ele e pra ele, são todas as coisas. A ele seja a glória pra sempre. Amém." (Rm. 11.36).

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