Hoje se fala muito de Missão Integral. Mas, desde o Pacto
de Laussane na década de 70 já havia essa visão: “O Evangelho todo, para o homem todo, para todo homem.”
A Missão Integral da Igreja hoje vem da Teologia
Holística. Essa Teologia não contempla somente a espiritualidade do
homem e do próprio Evangelho.
O homem bem como o próprio Evangelho não são apenas
espirituais. Ou melhor, é uma espiritualidade que permeia todas as áreas da
vida.
“Viver
espiritualmente implica assumir as dimensões materiais da vida.” (Leonardo Boff
em Vida Segundo o Espírito)
Não há um olhar discriminatório para as coisas tidas
apenas como humanas. Questões sociais, psicológicas, relacionais, materiais,
físicas etc., têm uma única origem: Deus. E tudo pra Ele é mesmo (Rm. 11.36).
A Teologia Holística não permite que ninguém viva
flutuando. A proposta é de pisar o chão que todo mundo pisa, mas com um coração
convertido. A diferença nem sempre está na maneira como se vive, mas na forma
como enxergamos a vida.
É a prática do bem, pela prática do bem em si. É a
consciência de que a glória de Deus é promovida não quando alguém se converte
apenas, mas quando alguém é alcançado num gesto de serviço da graça.
Deus é glorificado quando assumimos o propósito da
re-criação: as boas obras (Ef. 2.10).
Missão integral, na prática é: “...pão, sabão e salvação.” (Willian Booth)
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