Paulo aos presbíteros de Éfeso recomendou que
cuidassem da Igreja e de si mesmos (At. 20.28). Claro que o cuidado não pode
ser descompensado, afinal "o exercício físico tem proveito
menor que a piedade" (1 Tm. 4.8). Equilíbrio é o caminho.
"Whitefield cultivava o mesmo hábito de John Wesley:
acordar cedo. Não havia um minuto a perder. Para a vida da família, porém faltava tempo. Como
não viviam bem com as mulheres, os dois raramente apareciam em
casa". Essa citação, feita por Geoffrey Blaney, em
"Uma Breve História do Cristianismo" é comprometedora.
Esses grandes pregadores podem ser
modelo na maneira como oravam e pregavam. A dedicação exaustiva deles
serve como modelo de homens abnegados. No entanto, se a citação acima procede ninguém poderia deixar de
ouvir a Bíblia como justificativa de uma suposta exceção de Deus.
A Bíblia diz que quem não governar bem, isso
mesmo "governar bem" a sua própria casa não tem o direito de
cuidar da Igreja de Deus (1 Tm. 3.4-5). Esse texto de qualificação do obreiro aponta
o "governar bem" para a casa e não pra Igreja. O
raciocínio é simples: ninguém que governe bem a
sua casa governará mal a Igreja de Deus, e ninguém que governe mal a
sua casa governará bem a Igreja de Deus.
Se a vida de alguém transmite que não é assim é engano e procedência maligna.
Família é tão sério que se alguém abandonar os de sua
própria casa é pior que um descrente (1 Tm. 5.8). E
olha que é uma referência de uma carta pastoral.
A nossa tarefa é arduamente dupla.
Aliás não gosto de separar. A Família Igreja e a família lar são as únicas instituições de Deus e devemos
celebrá-las em harmonia.
O nosso sacerdócio é lá e cá simultâneamente. E não existe sacerdócio sem oração, assim como não existe oração ouvida sem o discernimento do lar (1 Pe. 3.7).
Queridos colegas de ministério vamos vigiar para
que depois de termos pregado a outros não sejamos nós mesmos
desqualificados(1 Co. 9.27).
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