Ter, possuir, manter... nem sempre é a melhor sensação. O que melhor nos
comunica sobre o ter é o não ter.
A ausência, a falta, o
vazio, o vácuo... nos faz lembrar da importância do que não temos ou já tivemos.
Não quero refletir
sobre o valor que devemos dar enquanto temos. Não quero colocar a ênfase na perda.
O que quero é valorizar a ausência, a privação, o não ter.
A ausência pode ser uma bênção maior porque gera
saudade, provoca reflexão, promove elasticidade, criatividade e novas possibilidades... É na privação que encontramos a provisão, e pode ser uma provisão diferente daquela que esperávamos.
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