O Comunismo de Marx defendia a igualdade por uma sociedade mais justa.
A Igreja Primitiva também lembrava essa filosofia de vida.
Tanto os ideais da Revolução Francesa como o Comunismo se mostraram utópicos. Lindos no papel para a sociedade e a Igreja de nossos dias, mas inviável na prática.
E o capitalismo selvagem? Esse em nada lembra a Primeira Igreja Cristã, mas se parece muito com a Igreja de nossos dias.
A força motora é a conquista. A vida se resumiu a conquistas pessoais. Busca-se o melhor dessa terra. É o que se canta, e o que se quer ouvir, e o que se prega, e o que se ora. Se não for assim não tem sentido.
Podemos chamar de Igreja essas "fábricas de conquistas"?
Onde o Evangelho do repartir o pão, dar aos pobres, ajuntar tesouro nos céus e não onde a ferrugem destrói e o ladrão rouba?
Onde a mensagem para pensarmos nas coisas lá do alto?
Onde a disposição em sofrer o prejuízo por amor ao Evangelho?
Essa foi a mensagem de nossos pais. Eles viviam pela fé. Hoje viver pela fé se tornou gastar e comprar, depois fazer campanhas e participar de unção para pagar.
E se alguma coisa der errado já classificamos o diabo como sujo.
A guerra espiritual agora não é entre a Igreja que milita a causa do Evangelho e os opositores do mesmo. Hoje a guerra é contra as castas que querem impedir o meu sucesso particular.
Até os pastores entraram nessa e suas Igrejas agora disputam uma fatia maior no rentável mercado da fé.
Jesus dizia que quem não é contra é a favor. Hoje os demônios, agentes do pai da mentira, são testemunhas contra a "concorrência".
Hoje é cada um por si e Deus por mim.
E a Igreja? A agência que legitima a benção do individualismo. Juntos só pra ver quer recebe primeiro. E se o irmão não recebeu ele tem que orar mais - faltou fé.
A Bolsa de Valores é o grande símbolo do Capitalismo Selvagem, e da Igreja também.
Aliás, a Igreja pode ser a maquete da Bolsa. Uma maquete simplória porque usa o nome de Deus em vão. As "ações" estão nas mãos dos pastores e elas se valorizam dependendo de quanto se dá.
Chegando a Manaus para o Seminário Flutuante entre os ribeirinhos do Rio Abacaxis, onde dar e melhorque receber.
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