O “Livro das Origens” afirma que
Deus descansou depois do Seu “ato criativo” (Gn. 2.2-3). A Bíblia não fala de
cansaço de Deus, mas de descanso. O que a Bíblia afirma é que Ele não se cansa
(Is. 40.28). Qual a contradição então?
É natural que o
descanso seja algo próprio de quem se cansou. Quem trabalha se cansa, quem cansa
descansa. Essa é a lógica. Mas, como entender então o descansar de Deus?
Deus descansou no sentido de se
deleitar nas obras que havia feito. É o momento de contemplação. É o desfrute.
É parar de criar. Cessar aquele tipo de trabalho.
Simples. Quando trabalhamos a
semana inteira e ficamos realizados com os resultados de nosso trabalho, ainda
que não cansados tiramos a nossa folga, o nosso “sabath”, isto é, o nosso
“descanso”.
Afinal, “descanso” no hebraico é “sábado”
= folga = parar de fazer o que se fez durante seis dias.
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