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quarta-feira, 2 de abril de 2014

Um pouquinho da Congregação Cristã do Brasil

A Igreja Congregação Cristã do Brasil se parece muito uma Igreja séria, a começar das vestes, da postura no culto e até de sua liturgia. Todos costumam se vestir muito bem, e decentemente. Cantam hinos considerados sacros. Não recolhem oferta publicamente. E o ancião sempre tem uma palavra que supostamente é de Deus.
Qual o problema?
As vestes precisam ser decentes mesmo, mas não traduzem necessariamente a nossa realidade interior (1 Tm. 2.9-10). Veja que o último versículo, depois de falar da aparência, fala das boas obras, do comportamento, da salvação.
Todas as obras públicas sobrevivem a partir de ofertas, e eles também o fazem.
Os hinos sacros que cantam são aqueles importados por americanos e ingleses que eram a música popular americana daquela época das missões modernas.
A suposta “palavra de Deus” dada pelos anciões não passa de habilidade humana a partir dos jargões que traduzem uma aparência de espiritualidade. Eles não prezam pelas Escrituras e não fazem exposição bíblica (2 Tm. 3.16-17).
Também traduzem como “servir a Deus” o frequentar a congregação. Quem frequenta a congregação está servindo a Deus.
Dizem que não tem pastor. Qual o papel do ancião para eles. Uma liderança sobre um rebanho não é pastoral? A Bíblia fala sobre a importância dos pastores (1 Pe. 5.1-4) e ainda fala que Deus daria pastores segundo o seu coração (Jr. 3.15). Esses pastores são os governantes sobre o povo. Ainda sobre os pastores é bom deixar claro que a expressão “ancião” na Bíblia se trata dos “presbíteros” cuja função é pastorear o rebanho.
Mas, o pior que se pode encontrar na Congregação Cristã do Brasil é nivelar a suficiência de Cristo e do Evangelho ao batismo na congregação. Somente quem lá se batiza pode ser salvo. Onde isso nas Escrituras? Não há salvação apenas fora de Cristo (At. 4.12).
E, por fim, a questão da Ceia do Senhor. Por que eles a fazem apenas uma vez por mês? Essa prática sazonal não diminui a importância da comunhão e ao mesmo tempo não distancia o povo da comunhão e celebração? Afinal a Ceia é uma proclamação da morte de Jesus "até que ele venha" (1 Co. 11.26).


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