A Igreja Congregação Cristã
do Brasil se parece muito uma Igreja séria, a começar das vestes, da postura no
culto e até de sua liturgia. Todos costumam se vestir
muito bem, e decentemente. Cantam hinos considerados sacros. Não recolhem
oferta publicamente. E o ancião sempre tem uma palavra que supostamente é de
Deus.
Qual o problema?
As vestes precisam ser
decentes mesmo, mas não traduzem necessariamente a nossa realidade interior (1
Tm. 2.9-10). Veja que o último versículo, depois de falar da aparência, fala
das boas obras, do comportamento, da salvação.
Todas as obras públicas
sobrevivem a partir de ofertas, e eles também o fazem.
Os hinos sacros que cantam
são aqueles importados por americanos e ingleses que eram a música popular
americana daquela época das missões modernas.
A suposta “palavra
de Deus” dada pelos anciões não passa de habilidade humana a partir dos
jargões que traduzem uma aparência de espiritualidade. Eles não prezam pelas
Escrituras e não fazem exposição bíblica (2 Tm. 3.16-17).
Também traduzem como “servir
a Deus” o frequentar a congregação. Quem frequenta a congregação está
servindo a Deus.
Dizem que não tem pastor.
Qual o papel do ancião para eles. Uma liderança sobre um rebanho não é
pastoral? A Bíblia fala sobre a importância dos pastores (1 Pe. 5.1-4) e ainda
fala que Deus daria pastores segundo o seu coração (Jr. 3.15). Esses pastores
são os governantes sobre o povo. Ainda sobre os pastores é bom deixar claro que
a expressão “ancião” na Bíblia se trata dos “presbíteros” cuja função é
pastorear o rebanho.
Mas, o pior que se pode
encontrar na Congregação Cristã do Brasil é nivelar a suficiência de Cristo e
do Evangelho ao batismo na congregação. Somente quem lá se batiza pode ser
salvo. Onde isso nas Escrituras? Não há salvação apenas fora de Cristo (At. 4.12).
E, por fim, a questão
da Ceia do Senhor. Por que eles a fazem apenas uma vez por mês? Essa
prática sazonal não diminui a importância da comunhão e ao mesmo tempo não
distancia o povo da comunhão e celebração? Afinal a Ceia é uma proclamação da morte de Jesus "até que ele venha" (1 Co. 11.26).
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