Irmãos foram feitos para viver
juntos. Viver juntos desde criancinhas, debaixo do mesmo teto. Aí, inseridos
nesse contexto que chamamos de lar, é que repartimos o pão, brincamos juntos,
celebramos as festinhas, aprendemos a conquistar, somos estimulados,
desafiados, disciplinados. Enfim, amadurecemos.
E as brigas tão próprias entre os
irmãos? O egoísmo na hora de dar um “teco”.
Se não amadurecemos esses maus tratos envelhecem conosco e o resultado
são famílias divididas, e quando se encontram... discussões, desrespeito,
acusações, e aquele velho egoísmo de sempre.
É diferente na Igreja? “Rogo a
Evódia e Síntique que pensem concordemente no Senhor” (Fp. 4.2). As rivalidades
também aparecem. Por quê? São muitas, muitas mesmo, as razões:
Inveja e competição por causa da
casa reformada, dos móveis novos, ou pela troca do carro, e até pelos aparelhos
tecnológicos adquiridos. Aí está outro perigo. O perigo do falar mal demasiado,
daquele que parte de quem quer cuidar da vida alheia, daquele que se pudesse
opinaria os gastos do outro.
Há também a tragédia própria de
comprar, reformar, trocar, parcelar, se arrebentar... só pra não ficar pra
trás.
E quanto aos nossos filhos?
Disputas por causa das defesas imaturas dos pais. Disputas porque algumas
crianças/adultas que se tornaram pais são mais melindrosas que os próprios
filhos e mais pueris que as próprias crianças.
Irmãos são irmãos e precisam
aprender a viver em família e como família que se respeita, que chora com quem
chora, e que se alegra com quem se alegra.