Dizem alguns que Cristo não
ressuscitou. Se Cristo não houvesse ressuscitado dentre os mortos seria vã a
nossa mensagem, a nossa fé, o nosso esforço. De nada adiantaria abrir o
Evangelho e pregá-lo. Nada resolveria ter esperança. Tudo seria completa desesperança...
desespero, porque se Cristo não tivesse ressuscitado seríamos os mais infelizes
de todos os homens. Afinal, a nossa esperança se nivelaria as coisas dessa
vida. Viveríamos sem horizonte, sem o amanhã, sem esperar, sem crer, sem Deus na
vida.
De que adiantaria crer, falar,
esperar? O nosso lema seria: “Comamos e bebamos porque amanhã morreremos”. Não
passaríamos de animais. Seríamos tristes, melancólicos, encinzentados, sem
graça, sem a graça, introspectivamente mergulhados em nosso próprio abismo, sem
perspectiva, sem significado. Completamente rastejantes. Não veríamos a
esperança que está acima das nuvens. E para lá nunca subiríamos.
Mas, como Cristo de fato
ressuscitou... não cremos em vão, a nossa mensagem é absolutamente
inquestionável, somos arrastados pela vocação do crer, desfrutamos da alegria
de que sempre vai amanhecer, o nosso futuro é seguro, sabemos onde pisamos e
para onde estamos indo. Choramos, mas temos consolo. Por vezes somos golpeados,
mas não perdemos a esperança. Vivemos a esperar, a vida abundante, e a alegria
de que atrás das montanhas e acima das nuvens o nosso Redentor vive.
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