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quinta-feira, 5 de abril de 2012

A Páscoa, a Cruz e a Ceia

A Páscoa do hebraico “Pessach” é a “passagem do anjo destruidor”, cuja fúria seria impedida com a “passagem do sangue” do cordeiro. 

O rito da Páscoa implicava na “morte do Cordeiro”. Morte que acontece num contexto de libertação aos israelitas. 

Hoje Cristo é o nosso Cordeiro Pascal (1 Co. 5.7). O assunto dessa primeira carta de Paulo é a comunhão dos membros do Corpo, e por isso denuncia três grandes inimigos: 1) a divisão na Igreja; 2) a imoralidade; e 3) a idolatria.

A festa a que Paulo referiu-se  é a Ceia (1 Co. 5.7).

Ele fala da Ceia para denunciar a idolatria (1 Co. 10.14-21). Por que a Páscoa de hoje é uma idolatria? Porque tira o foco de Jesus, completamente. É o coelho no lugar do Cordeiro.

Ele também fala da Ceia para denunciar a divisão na Igreja (1 Co. 11.17-26). A Páscoa de nossos dias é um levante contra a unidade doutrinária cristocêntrica na Igreja.

Também fala da Ceia como apologia contra a imoralidade (1 Co. 5.1-12). É nesse contexto que Paulo menciona Cristo como nosso Cordeiro Pascal, no qual somos santificados. E a Páscoa de nossos dias fragiliza o comprometimento da pureza e da separação, a medida em que nos misturamos com as suas achocolatadas propostas.

Enfim, o centro é Cristo, pois a Páscoa aponta para o futuro (a Cruz), e a Ceia para o que já aconteceu (a Cruz) "até que Ele venha".


Instagram: @vacilius.santos

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