A Páscoa do hebraico “Pessach” é a “passagem do anjo destruidor”, cuja fúria seria impedida com a “passagem do sangue” do cordeiro.
O rito da Páscoa implicava na “morte do Cordeiro”. Morte que acontece num contexto de libertação aos israelitas.
Hoje Cristo é o nosso Cordeiro Pascal (1 Co. 5.7). O assunto dessa primeira carta de Paulo é a comunhão dos membros do Corpo, e por isso denuncia três grandes inimigos: 1) a divisão na Igreja; 2) a imoralidade; e 3) a idolatria.
A festa a que Paulo referiu-se é a Ceia (1 Co. 5.7).
Ele fala da Ceia para denunciar a idolatria (1 Co. 10.14-21). Por que a Páscoa de hoje é uma idolatria? Porque tira o foco de Jesus, completamente. É o coelho no lugar do Cordeiro.
Ele também fala da Ceia para denunciar a divisão na Igreja (1 Co. 11.17-26). A Páscoa de nossos dias é um levante contra a unidade doutrinária cristocêntrica na Igreja.
Também fala da Ceia como apologia contra a imoralidade (1 Co. 5.1-12). É nesse contexto que Paulo menciona Cristo como nosso Cordeiro Pascal, no qual somos santificados. E a Páscoa de nossos dias fragiliza o comprometimento da pureza e da separação, a medida em que nos misturamos com as suas achocolatadas propostas.
Enfim, o centro é Cristo, pois a Páscoa aponta para o futuro (a Cruz), e a Ceia para o que já aconteceu (a Cruz) "até que Ele venha".
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