A milha romana tinha 1.500 metros, ou 1,5 Km. Essa era a distância que um judeu percorria da porta da cidade até o pátio do templo.
Jesus, nesse contexto, desafia: “Se alguém quiser processá-lo e tirar-lhe a túnica, deixe que leve também a capa. Se alguém o forçar a caminhar com ele uma milha, vá com ele duas”. (Mt. 5:40-41).
O ponto de partida era a porta da cidade, onde se resolvia as questões pendentes diante dos juízes, anciãos sábios que buscavam a conciliação.
A ponto de chegada era o templo, onde se adorava e se buscava o Senhor e sua direção.
O que Jesus disse, naquele contexto, à multidão o ouvia? Faça esse percurso ida e volta.
O que é isso? Se há questões pendentes e nem os juízes puderam solucionar, caminhem juntos, adorem juntos, busquem ao Senhor juntos, vão até o pátio do templo, lugar de comunhão. E depois voltem com os corações preparados e sensibilizados pela caminhada a dois, pela palavra e pela oração e resolvam o que tiverem que resolver.
E se ponto de partida fosse inverso? Jesus estaria dizendo: “É bom adorar juntos e buscar ao Pai, mas vão até à porta da cidade e resolva suas pendências e depois voltem para adorar juntos.
Qual é a mensagem principal, independentemente de qual seja o ponto de partida?
Não permitam que as coisas dessa vida atrapalhem as coisas da vida que há de vir.
Não permitam que o relacionamento entre vocês prejudiquem o relacionamento de vocês com o Pai.
Não permitam que os juízes dessa vida seja a única voz ouvida com temor, mas busquem o temor do Senhor.
Não permitam que as pendências entre vocês os façam endividados diante de Deus.
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