Sinta-se Em Casa
terça-feira, 31 de outubro de 2023
31/10 Dia da ReforMISSÃO
Precisamos ser "reformissionais" de maneira que Atos 29 se aplique não apenas por bocas que proclamam, mas também por mãos que socorrem e abraçam.
sexta-feira, 27 de outubro de 2023
Se o Hamas se escondesse no meu quintal
Qual primeira coisa que faria se o Hamas se escondesse em meu quintal? Alguém tem dúvida?
Eu fugiria o quanto antes. Eles permitiriam ou jogariam um bomba em minha família e diria que foi Israel?
Pior que a malignidade do Hamas é gente que se levanta para semear o espírito do antissemitismo.
As trevas sabem quão densas conseguiram ser a partir de protesto de que fomos atacados primeiros. Isto lembra o Reichstag de Hitler?
O secretário-geral da ONU foi infeliz sim. Alimentou o ódio contra Israel. Onde já se viu um líder de expressão mundial, Antonio Guterres, em nome da paz, dizer que os ataques do Hamas foi resposta ao que o povo palestino já sofreu. Foi no mínimo infeliz.
A imprensa é tão cega que divulga dados que próprio Hamas oferece como se fossem éticos na partilha de dados.
E o Brasil? Ai meu Brasil, meu Brasil que não reconhece o Hamas como grupo terrorista e propõe a paz. Aliás, o Brasil hoje não é só o país da paz, é o país do amor. Abraços e beijinhos aos mocinhos do Hamas. Já a opinião sobre Israel...
Não tenho pachorra para escrever sobre o que é um genocídio porque talvez só gente que não estudou não saiba a respeito.
O que dizer dos corredores e ajuda humanitários? O que dizer dos constantes alertas: "saiam do caminho, nós estamos no percalço de nossos inimigos e onde eles se esconderam nós vamos atacar".
Enfim, veio uma canção que cantávamos no Exército: "A paz queremos com fervor, porém se a pátria amada for um dia atacada lutaremos com fervor".
Paz sobre Israel, paz sobre os palestinos, e "flores amarelas e medrosas" sobre os terroristas.
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sábado, 21 de outubro de 2023
Os podres de um irmão
terça-feira, 17 de outubro de 2023
Quem pode atirar a primeira pedra?
Quando ainda jovem seminarista fiquei boquiaberto com alguns pastores que falavam com desdém das ruínas de outros colegas. Aliás, cheguei a presenciar a celebração de alguns frente a queda de outros.
A postura era de uma pseudo piedade. Diziam eles: "Não tinha como acontecer diferente!" Outro assustou-me: "É uma palhaço! Já sabia!"
Enfim, as adjetivações eram impiedosas. Não me parecia que serviam ao mesmo Senhor da Igreja. Igreja? Aliás, quanta torcida a empurrar para alguém não prosperar do outro lado da rua.
Ingenuamente, pensei que esquisitices deste tipo tivessem ficado do outro lado do Atlântico. Há gente tão séria em Portugal. Há pastores tão éticos. Há, entretanto, os que me lembram o pior do Brasil.
Parece que alguns perderam o senso da batalha espiritual. Alguns lidam com a Igreja de Cristo como se fosse com o Clube de Futebol.
Perderam respeito ético-moral de que nunca devemos celebrar o fracasso de ninguém.
Dói-me a falta de compaixão em nome da retidão, aliás, retidão sem compaixão é legalismo. É isto! Parte da igreja em Portugal é legalista. Há um coral a entoar: "Crucifica-o! Crucifica-o!"
As consequências de nossos atos já não são suficientes? Precisamos acrescentar dores aos que padecem?
A multidão cega em suas contradições tem sede de sangue. Quem está em condições de atirar a primeira pedra?
"Jerusalém, Jerusalém, que matas os profetas, e apedrejas os que te são enviados! Quantas vezes quis eu ajuntar os teus filhos, como a galinha ajunta os seus pintos debaixo das asas, e tu não quiseste!" (Mt. 23:37)
Queridos, cuidado com todos aqueles que em nome do zelo perdem a misericórdia, e não já não são capazes de orar e esperar, pacientemente, pelo Senhor que haverá de julgar os vivos e os mortos, pela manifestação da Sua vinda.
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segunda-feira, 9 de outubro de 2023
Quando um sofre, todos sofrem!
Haveria alguém a se alegrar com a fraqueza dos outros? Teria alguém a pachorra em celebrar o tropeço de outros? Outros? Não outros. Estamos a falar de membros do mesmo Corpo, de irmãos e irmãs.
Há momentos que já não importa discutir quem tem razão, quem fez bem ou quem fez mal. Importa evitar os palavrórios, conversas que não edificam, antes promovem divisões.
Somos membros uns dos outros (1 Co. 12).
É importante reconhecermos que o SOFRER a dor dos outros faz parte do ser igreja.
Não queremos, dói, entretanto, é parte de nós não apenas celebrar e fazer festa. É parte do ser igreja, membros do mesmo corpo, chorar com os que choram.
Assim como não faz bem não sorrir, não faz bem não chorar.
Enquanto choramos não temos condições nem disposição para discussões vãs.
Somente aquele cuja compaixão o constrange a ponto de levá-lo a humilhar-se tal como Cristo, pode conter-se em circunstâncias delicadas.
Tão somente estes podem aceitar o convite pastoral que server a todos nós:
"Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério." (2 Tm. 4:5)
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quarta-feira, 4 de outubro de 2023
Dores de Parto pela Igreja de Jesus
Quem está engajado na edificação da Igreja pode vir a sofrer dores de parto (Gl. 4:19), e quem padece pela igreja precisa ter clareza de:
1) O compromisso de edificar a Igreja é do próprio Jesus (Mt. 16:18). Jesus edifica a Igreja e nós somos cooperadores com Ele (1 Co. 3:9);
2) Sofrer as dores do anseio pela justiça não pode nos levar a querer fazer justiça com as próprias mãos (Rm. 12:19);
3) Se o nosso senso de justiça for maior que a misericórdia falta-nos aí qualquer coisa. A misericórdia deve triunfar no juízo (Tg. 2:13). Afinal, quem poderia atirar a primeira pedra? A sede de expor publicamente pecados alheios é contraditória porque se fôssemos vasculhar a vida de cada um, encontraríamos em algum momento coisas vergonhas de só o mencionar;
4) A disciplina sempre foi para a restauração. Só há constrangimento e confrontação pública quando há um caso deliberado de pecado em que não há arrependimento, e depois de haver esgotado todas as possibilidades (Mt. 18:15-20);
5) Quem celebra o constrangimento público de alguém está longe da misericórdia. Bem-aventurados são os pacificadores (Mt. 5:9);
6) Instigar a divisão na igreja e/ou abandono de qualquer igreja não é uma atitude ética nem espiritual (1 Co. 1:13). Se alguém deve ou não sair daqui ou dali precisa ser de total autoconsciência;
7) Alegrar-se porque alguma igreja local está a passar por situações delicadas não é o espírito do Evangelho. Qual é a novidade de haver imperfeições? Ainda não fomos arrebatados. Aliás, mesmo nas divisões há alguma bênção, a bênção de serem revelados os aprovados (1 Co. 11:17-19);
8) Receber misericórdia e agir com inflexibilidade é no mínimo ingratidão. Gente assim anda de mãos dadas com o credor incompassivo (Mt. 18:23-35);
9) Perdoar é a máxima do Evangelho. Quem provou do perdão, perdoa. Quem não perdoa, não haverá de ser perdoado (Mt.6:14-15);
10) "Quanto àquele que provoca divisões, advirta-o uma e duas vezes. Depois disso, rejeite-o." (Tt. 3:10). Mesmo quem é nocivo para a igreja deve ter duas chances antes de ser evitado e rejeitado.
Vamos viver vida de igreja nas celebrações e nos bastidores, nas alegrias e nas angústias. Que haja em nós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus, de afetos que vêm de nossas entranhas (Fp. 2:1-5).
Enfim, "...se alguém quiser ser contencioso nós não temos tal costume, nem as igrejas de Deus." (1 Co. 11:16)
Segue @vacilius.lima