Sinta-se Em Casa

Entre. Puxe a cadeira. Estique as pernas. Tome um café, e vamos dialogar com a alma.



quarta-feira, 30 de abril de 2014

Criméia: Causa da Quarta Guerra Mundial?


Não sou cientista político nem historiador, mas tenho uma opinião pessoal sobre a invasão da Rússia na Ucrânia e as sanções impostas pelo Estados Unidos sobre a Rússia.

Quem são os Estados Unidos da América? Quem é a Rússia?

A Rússia era uma potência arqui-inimiga dos Estados Unidos quando ainda União das Repúblicas Socialistas Soviéticas. E hoje? Continua sendo uma potência que merece respeito, pois dobrou o salário das Forças Armadas e investe pesado em armamento bélico. 

O Petróleo tem dado a Rússia uma condição privilegiada. Eles enriqueceram muito.

E os Estados Unidos? Eles continuam sendo um Império respeitado, mas a classe média americana, a qual sustenta o país, empobreceu. Ainda estão bem, mas já perdem para o Canadá (em crescimento da classe média). 

Quem apoia a Rússia? A China - uma potência - a economia que mais cresce. E possivelmente os loucos da Coréia do Norte e os ridículos seguidores de Hugo Chaves. Mas, eles têm Petróleo. 

Será que eles não teriam apoio de países que por definição e natureza são contra os Estados Unidos e Israel?

E os Estados Unidos não teriam apoio dos Aliados? Sim. Mesmo empobrecidos, ainda são fortes.

Enfim, será que é possível uma Quarta Guerra Mundial por causa da Criméia?

"Nação se levantará contra nação, e reino contra reino...." (Mt. 24.7a)

terça-feira, 29 de abril de 2014

Jesus fugia de gente. Que gente?

"Todos estão te procurando!" Jesus respondeu: "Vamos para outro lugar..." 

Onde encontramos essa situação? Lá em Marcos cap. 1:35-39. O que é curioso no texto é que Jesus deixa claro porque não queria encontrar aquelas pessoas ali, naquele contexto. 

O seu propósito era encontrar gente com outra motivação. Gente que iria ouvi-lo pregar, na Galiléia, onde também não só pregou. Mas, deixou claro o seu propósito principal:

"Vamos para outro lugar, para os povoados vizinhos, para que também lá eu pregue. Foi para isso que eu vim." (Mc. 1.38)

Não é para isso que estamos aqui? O que temos feito com a proclamação do Evangelho? Ou estamos muito ocupados com gente que deseja coisas secundárias?

A Igreja não é uma Ong. O seu propósito principal não é social. Estender as mãos testemunha da nossa fé, na prática, mas sem a chamada ao arrependimento não dá.

A Igreja não é um Clube. O seu propósito não é propor entretenimento. É bom nos confraternizar, mas o nosso chamado não é o ventre.

O que estamos fazendo com a Igreja? Onde a nossa missão?

É necessário sofrer?

Passar pelo caminho do sofrimento é altamente didático e até mesmo necessário frente a consciência de nossa missão. O modelo é Jesus. A Cruz se tornou não apenas importante, mas necessária - ainda que ele tenha ido voluntariamente.


segunda-feira, 28 de abril de 2014

Vontade de se eternizar numa rocha cavada?

A Rocha escondida dentro da rocha cavada? Se fosse uma charada seria fácil saber quem é a Rocha - ou pela Cristologia ou pela sugestão da letra maiúscula. 

E a outra rocha? Alguns logo se lembraram do sepulcro. No entanto, o que há de curioso é que a rocha do sepulcro foi cavada por ordem.

"e o colocou num sepulcro novo, que ele havia mandado cavar na rocha..." (Mt. 27.60a)

Foi uma rocha trabalhada e preparada para receber a Rocha maior. Quanto tempo? Quantos trabalhadores? Quanto custou? O mais importante é que a rocha trabalhada e preparada para receber a Rocha não foi capaz de contê-la, ainda que completamente intransponível.

Quem mandou cavá-la? José de Arimatéia. Homem rico que se tornou discípulo de Jesus (Mt. 27.57), e agora não mais importa com os seus empreendimentos pessoais. Não mais importa a si mesmo. Ele não mais está preocupado com o seu futuro e o que foi preparado pra si mesmo. 

Ele abre-mão de todo investimento que poderia significar uma expectativa de eternizar a si mesmo e quem sabe de se proteger frente ao desconhecido outro mundo pós-morte. Ele não quer mais o sepulcro pra si. Ele agora deseja servir a Jesus com tudo o que era pra si mesmo.

E você? O que tem preparado para o seu futuro? Jesus poderia se tornar a prioridade?

Deus nos abandonou nesse mundo injusto...

"Deus criou o homem, e nos abandonou num mundo injusto. O que temos de fazer? Fazer o que dar." É assim que gritam os fatalistas. 

O meu grito não é o mesmo deles. Mas, não é assim que me sinto algumas vezes? 

A boa notícia é que a nossa fé em Deus não depende de sentimentos, mas da Palavra que nos foi revelada. E o conforto que ela nos traz é: 

"Portanto, visto que temos um grande sumo sacerdote que adentrou os céus, Jesus, o Filho de Deus, apeguemo-nos com toda a firmeza à fé que professamos, pois não temos um sacerdote que não possa  compadecer-se das nossas fraquezas, mas sim alguém que, como nós, passou por todo tipo de tentação, porém, sem pecado Assim, aproximemo-nos do trono da graça com toda a confiança, a fim de recebermos misericórdia e encontrarmos graça que nos ajude no momento da necessidade." (Hb. 4.14-16)

E então como está a sua fé?

Se você olhar para as circunstâncias, elas vão convencê-lo que Deus não se importa com a sua vida e muito menos se importa com alguns detalhes que você passa.

Imagine a circunstância de uma conta vencida. Normalmente Deus não escolhe o caminho de mandar o dinheiro pra você milagrosamente. O que Ele costuma fazer com todos os filhos dele é criar condições para se conquistar o que se precisa. E ainda assim ele nos permite algumas privações como consequência das nossas próprias escolhas nos gastos.

Pode acontecer a mesma coisa com os nossos filhos. De repente o caráter deles foi forjado numa prática que nos denuncia. E então quando crescem é comum pais buscarem um milagre. É como se pedissem: "Senhor, não leve em consideração tudo o que fiz durante todos esses anos. Apague as consequências das minhas imprudências na vida de meu filho." Não é assim que funciona.

O que ele possivelmente vai fazer? Criar condições de vencer cada dia, de mostrar as mudanças, de confessar os nossos erros, de humildemente esperar na bondade dele que pode todas as coisas - e sem murmurar, num ato de esperança que engole as circunstâncias.

Acho que posso parar por aqui desde que não seja um ponto final em nossa esperança por dias ainda melhores - não desse mundo, mas ainda que nesse mundo.

sexta-feira, 25 de abril de 2014

Eu já admirei o Ronaldo Fenômeno

Eu já admirei o Ronaldo não apenas por seu futebol, mas acreditei em sua humildade. Decepcionado com ele? Não. 

Teria que me decepcionar comigo mesmo. Acreditei na humildade dele. Como poderia classificá-lo no rol daqueles que imitam, o que em Jesus é o diferencial? Merecia vestir as "sandálias da humildade", um homem que não tem capacidade de viver por muitos anos com a mesma mulher?

Viver com a mesma mulher sempre, por toda a vida, requer humildade. Humildade especialmente para ser melhor do que já se foi, e mais servo do que se pensou.

Já estou perdendo a conta de seus "casamentos" e filhos espalhados por aí. O Ronaldo só foi Fenômeno com a bola no pé, porque com as da virilidade, colocou mais filhos no mundo do que poderia cuidar, como pai de verdade, e nas outras jogadas da vida mostrou-se incapaz de conviver e vencer.

Ele precisa das minhas orações e quem mais coloca-o entre os grandes homens do Brasil. 

Não podemos confundir simpatia com caráter. O carisma de alguém pode fazer-nos desejá-lo entre os bons, mas não pode haver honra para quem sucateia a família. 

Como está o seu coração humilde? A sua humildade torna-lhe melhor para a sua esposa, e coloca-lhe mais perto de seus filhos?

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Sensação de correr em vão?

Você já teve a sensação de ter corrido em vão? 

Se fazemos para o Senhor sabemos que nunca será em vão, no Senhor (1 Co. 15.58), mas na perspectiva do reconhecimento e dos frutos é possível correr em vão.

É horrível pregar anos a fio e presenciar descaso não para comigo, mas para com a Palavra de Deus.

Só assim para um profeta sentir um pouco do coração do Senhor que tanto atraía com laços de amor o seu povo e quanto mais esse se afasta dEle (Os. 11).

A melhor metáfora é da mãe que não desiste de seu filho, e o ama ainda que ele insanamente se vá.

O que fazer? Continuar pregando, pois há um remanescente fiel - alguns que retem a Palavra da Vida (Fp. 2.16a).

Por isso, essas palavras de Paulo são a minha oração: "...Assim, no dia de Cristo eu me orgulharei de não ter corrido nem me esforçado inutilmente." (Fp. 2.16b)

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Nova ordem universal

Num mundo sem esperança onde aparecem os falsos profetas e muitas ilusões e desesperança, você precisa ter um porto seguro do amanhã pra hoje. 


Maranata! Por que não a ouvimos mais?

"Pensar nas coisas lá de cima" deveria ser normal para aqueles que confessam sua esperança em Cristo. Por que será que nem sempre é assim? Será que precisamos nos desgostar desse mundo para desejar a manifestação do outro?

Por que então pouco ouvimos "Maranata"?  Quem pode dizer "Maranata"? 

"Maranata" cujo significado é "Ora vem Senhor Jesus!" é um clamor de alma. Clamor de quem está insatisfeito porque está fora do lar, porque a caminhada está longa demais, porque esse interregno está desconfortável, porque essa vida é cheia de ilusões e fantasias pífias, porque a saudade do desconhecido - prometido - crido - visualizado aperta o peito, porque há uma fagulha de esperança num mundo desesperado, há vontade de uma comunhão perfeita em meio a relacionamentos quebrados, porque o amor ao dinheiro engole os esforços, porque o descaso com o ser humano aumenta...

Por que você particularmente não mais diz "Maranata"?

Olhe para o Senhor e cultive nele a esperança eterna. Ele voltará! Essa vida passará. Por mais que possa ser má ou boa, essa vida aqui é passageira. Para onde você está olhando? Para quem você está olhando?

"Aquele que dá testemunho dessas coisas diz: "Sim. Venho em breve!" Amém! Vem, Senhor Jesus! (Ap. 22.20)

O desejo não é simplesmente se livrar desse mundo, mas é anelo pelo próprio Senhor. O que impede você de dizer: "Vem, Senhor Jesus!" (Maranata)

terça-feira, 22 de abril de 2014

A violência está demais. O que fazer?

Você busca informações sobre a criminalidade? Não entendo ser prudente ter maiores detalhes daquilo que já sabemos como é. Não dá pra ficar enchendo os olhos de sangue.

Sabemos que o mundo jaz no maligno e que o homem mal não dorme enquanto não vê sua malignidade cumprida.

O que podemos fazer frente ao desconforto da insegurança?

Temos apenas dois caminhos: o da prudência e o caminho dependência.

Prudência porque não podemos facilitar a concretização do mal. Onde andar, certas horas, com quem estar, Seguros...

Dependência porque se o nosso Senhor não nos livrar do mal, que esperança podemos ter? E não me refiro apenas aos perigos de uma segurança vulnerável do Brasil, mas também aos perigos surpreendentes em países onde a segurança é muito boa.

O caminho da dependência inclui a intercessão pelos nossos governantes (1 Tm. 2.1-2).

Boa caminhada com passos prudentes e dependentes do Senhor.

domingo, 20 de abril de 2014

Alegria completa

A alegria que depende de fatores externos é apenas momentânea, transitória, passageira. Podemos ainda classificá-la como pífia, enganadora e paliativa. 

A verdadeira alegria está na comunhão que devemos ter uns com os outros a partir da comunhão que temos com o Pai e com o seu Filho Jesus (1 Jo. 1.1-4).

Quais as implicações dessa comunhão verdadeira que gera alegria de verdade e completa?

Um ajuntamento de pessoas que confessam o nome de Jesus e que podem até mencionar o nome dele numa oração não significa necessariamente um encontro de comunhão nele. 

Estar juntos e comer juntos não é suficiente.

Até parece tranquilo para uma reflexão eclesiástica, mas esse princípio serve para o casamento e outros relacionamentos?

Um casal que tem vida sexual ativa, uma certa condição para se manter, com oportunidades de lazer tem uma alegria completa? Não. Orgasmo, ejaculação, passeio e banquete não garantem plenitude de alegria.

A alegria plena está no Pai e em seu Filho. Como então um casal poderia ter alegria plena? Se no desfrute da vida ele celebra os princípios do Evangelho: renúncia, amor, compreensão,  respeito, chorar juntos, se alegrar juntos, em tudo crer, tudo esperar. E também uma invocação constante não apenas da bênçãos do Senhor, mas de sua presença pra tudo, e com o objetivo da comunhão em si.

Assim também deve acontecer no relacionamento entre pais e filhos e irmãos. Por que não há harmonia? Por que egoísmo, intrigas, rivalidade? Porque não há entendimento que a vida do lar precisa ter como base a comunhão com o Pai e o Filho.

Aliás, assim deve ser toda a nossa vida. Aproveitá-la como se pudêssemos ter alegria verdadeira nessa vida nos torna miseráveis, mesquinhos, mimados, insatisfeitos, ensimesmados - num ato enfadonho e medonho de quem se acaba em si mesmo. 

Se a Igreja de Jesus quiser ter alegria verdadeira e se parecer menos com um clubinho precisa cultivar mais a "presença presente" de Jesus. Jamais nessa vida e naquilo que ela oferece. A vida abundante está na presença do Senhor na vida: 

"...na tua presença há fartura de alegrias; à tua mão direita há delícias perpetuamente." (Sl. 16.11)

sexta-feira, 18 de abril de 2014

O que você tem feito pela Igreja Perseguida?

A minha sensação é que nada fazemos. Onde Atos 1.8?

Fomos chamados para ser testemunhas do grego "martures" - aqueles que não apenas morrem para o mundo, mas são mortos pelo Evangelho. Algumas Igreja sabem o que é isso!

Se a vida de irmãos nossos, lá do outro da realidade, não nos impactar estamos mortos e para nada servimos.

Permita se envolver. Dê esse presente a você mesmo. Seja privilegiado. Vale a pena acessar "Portas Abertas".


Maravilhosa graça num enforcamento no Irã

Estou impactado! Eu já estava indo embora e resolvi registrar sobre a "maravilhosa graça" depois que vi a notícia de uma família que, conduz o assassino do filho à forca, e decide não empurrar a cadeira diante da multidão e das autoridades.

O iraniano Balal que seria enforcado nessa quarta-feira (16) na cidade de Nowshahr. As duas mães, da vítima e do assassino choram juntas. O assassino beija os pés da mãe da vítima.

Não foi assim que aconteceu comigo e com você? Não merecíamos a morte e morte de cruz?

Temos beijado os pés do Filho que nos poupou a vida?

Uma família de muçulmanos tem superado aqueles que dizem ser discípulos de Jesus?

Há em nosso coração perdão da graça, maravilhosa graça?

Existe gratidão, entrega, culto porque fomos declarados sem culpa?

Os céus e a terra não manifestam a glória de Deus - nos homens também?

Picada aparentemente pífia!

Ontem fui picado à beira de um riacho. Foi um mosquitinho bem pequenininho, preto e branco. Provavelmente o mosquito da dengue (fica a "torcida" para não estar contaminado e caso esteja nada de paracetamol). Que "picadinha sem-vergonha"! Que mosquitinho desprezível! No entanto, sabemos que as consequências podem ser graves.

Não é assim com algumas situações na vida? "Picadinhas. Picadas aparentemente pífias, insignificantes, desprezíveis".

A picada pode ser desprezível e quem picou também, no entanto não podemos considerar pífios os seus desdobramentos.

"a fim de que Satanás não tivesse vantagem sobre nós; pois não ignoramos as suas intenções." (2 Co. 2.11)

"Vistam toda a armadura de Deus, para poderem ficar firmes contra as ciladas do Diabo," (Ef. 6.11)

"Estejam alertas e vigiem. O Diabo, o inimigo de vocês, anda o redor como leão, rugindo e procurando a quem possa devorar." (1 Pe. 5.8)

quinta-feira, 17 de abril de 2014

O corpo se adequa ao conforto e depois...

Você já percebeu como o seu corpo se adapta ao conforto?

Adapta-se tanto que com o certo tempo passa a não perceber que tem conforto. O sofá, o banco do carro, a comida, até mesmo os hotéis passam a ser desfrutados como coisa comum.
 
Você só percebe o tamanho do conforto que tem, depois que senta num carro ou sofa mais duros, quando viaja pra um lugar que não corresponde ao acostumado...
 
Sabe por que é bom pensar sobre essa facilidade de adequação ao conforto?
 
Porque pode nos ajudar a cobiçar menos as coisas que não temos, pois se as tivéssemos elas também se tornariam comuns.
 
Se assim pensarmos vamos afirmar a mensagem de Jesus que raramente encontramos hoje: "Não ajunteis tesouros na terra..."

quarta-feira, 16 de abril de 2014

A linhagem real de Jesus vem de José, não de Maria

Você já atentou para esse detalhe? A linhagem real de Jesus vem de José e não de Maria. 

"e Jacó gerou José, 
marido de Maria, 
da qual nasceu Jesus, 
que é chamado Cristo." (Mt. 1.16)

Essa é a genealogia de Jesus apresentada aos judeus em apologia ao trono real de Jesus - proposta do Evangelho de Mateus escrito aos judeus.

Até aí tudo bem. Está escrito! É só uma questão de atentar aos detalhes? Pode até ser. Talvez por isso não descobrimos muitas coisas. Por outro lado, melhor ainda é refletir nas implicações desses detalhes.

Quando a Mara me mostrou esta referência ontem à noite, ela antes perguntou: "Como Deus vê a adoção? Não a adoção de filhos em Cristo Jesus." Não entendi o que ela queria, ao que completou: "Tem muito valor, pois José está na genealogia real de Jesus".

Duas lições dessa vivência: 

1) A adoção é muito especial para Deus porque inclui na genealogia real de Jesus um pai adotivo que adotou o Filho de Deus.

2) A adoção paternal de José na linhagem real é um detalhe  que não poderia passar despercebido, mas passa. O que mais não tem passado?

Vamos olhar com mais atenção os detalhes da Palavra? São ou não incríveis?

terça-feira, 15 de abril de 2014

Quem capacita? Pra quê?

Hoje eu fiquei agradecido ao Senhor porque me deu a bênção da Língua Inglesa. Eu ainda não sou fluente - por enquanto - mas o salto tem sido grande por conta das 3 horas por dia de estudo somado ao respirar a Língua em todo o momento. Pra quê?

Tenho clareza que esse idioma não está sendo dado a mim, pra mim. O propósito daquele que me capacita - a quem ultimamente falo em Inglês e de quem ouça nessa Língua - é que o Evangelho seja pregado transculturalmente - possivelmente também na Índia. 

Por que compartilhar algo tão pessoal? A fim de destacar três coisas:

Primeiro: a nossa suficiência vem de Deus (2 Co. 3.5).

Outro detalhe: tudo volta pra ele (Rm. 11.36).

Mais uma "coisinha": Ele é quem coloca em nós o desejo de fazer o que vem dele (Fp. 2.13).

Diante desse triângulo nos resta dizer claramente: "Àquele que é capaz de fazer infinitamente mais do que tudo o que pedimos ou pensamos, de acordo com o seu poder que atua em nós, a ele seja a glória na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre! Amém!" (Ef. 3.20-21)

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Cai fora, senão você será chamuscado!

Cada um sofre as consequências de seus próprios pecados. Cada um sofre as consequências do pecados dos outros também. 

Certo? Não? Tem sentido? Tem todo sentido. 

"A priori" cada qual sofrerá as próprias consequências, por outro lado, dependendo de quem está muito perto de você, também pode sofrer as consequências dos pecados que outros cometeram.

Ló entendeu isso e caiu fora de Sodoma e Gomorra antes de ser chamuscado. E essa é a proposta de Deus pra nós também. 

Quando João, apocalipticamente, fala sobre a Babilônia, traz o desafio do próprio Deus: 

"Saiam dela, vocês, povo meu, para que vocês não participem dos seus pecados, para que que as pragas que vão cair sobre elas não os atinjam!" (Ap. 18.4)

Perto de quem você está? Mesmo se for seu cônjuge precisa cuidar onde vai com ele, e até onde pode ceder.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Interceder é sinônimo de bênção pra si mesmo

Por que interceder é sinônimo de bênção pra si mesmo? Como posso entender a intercessão pelos outros como uma oração por si mesmo?

O princípio que norteia o Evangelho é o da "renúncia recompensada". Deus nos retribui por todo bem que fazemos. A vida de Jó lembra essa realidade: "Depois que Jó orou  por seus amigos, o Senhor o tornou novamente próspero e lhe deu em dobro tudo o que tinha antes." (Jó 42.10)

Quando você pensa nos outros, Deus pensa em você. Quando cuida dos outros, Deus cuida de você.

Então vamos orar pelos outros só pra sermos recompensados? De maneira nenhuma podemos ter a recompensa como motivação. A recompensa é automática; é consequência. A motivação legítima é o amor.

Aliás nem mesmo o corpo entregue pra ser queimado poderia receber boa recompensa não fosse por amor (1 Co. 13).

Essas considerações nos servem apenas para sermos re-lembrados que o Evangelho que professamos não ensina ninguém a buscar os seus próprios interesses.

quinta-feira, 10 de abril de 2014

Cada dia, um dia a mais

"Cada dia, um dia a mais" lembra aqueles que estão lutando contra a dependência química. No entanto, gostaria de apontar outro caminho. O caminho da misericórdia renovada todo dia para quem permanece respirando frente aos muitos perigos de nossos dias.

Você já percebeu quanta gente dorme e não acorda? Quanta gente nova infartando! Nesses últimos 3 meses tive notícias de uns 10 casos a partir dos 38 anos até os 65. Inclusive gente que se cuida!

E os acidentes? Acidentes de todo tipo: atropelamento, queda de avião, batidas, no trabalho, e até domésticos.

E a criminalidade? Quanta vítima inocente. Não há lugar seguro. Mesmo onde há segurança e educação de repente um louco vira a cabeça e esfaqueia ou atira em todo mundo.

Onde estamos? Nesse mundo que está mesmo mergulhado no maligno (1 Jo. 5.19).

Então, todo dia, cada dia, um dia... alcançado pelas misericórdias do Senhor (Lm. 3.22). 

Faça a sua parte e deixe os outros em "paz"!

Fazer a minha parte de deixar os outros em paz? E se essa paz for falsa? Não tem problema? Não seria melhor confrontar?

Confrontar pessoalmente faz parte da orientação das Escrituras que nos desafia a falar a verdade, uns com os outros, em amor (Ef. 4.25). Não "uns dos outros".

Por outro lado, precisamos "deixar em paz" aqueles que não querem se envolver no sentido de não ficarmos falando mal deles. 

Sabe por que tenho pensado sobre? Porque Jesus mesmo falou que o amor de muitos se esfriará nos últimos, dias devido ao aumento da maldade (Mt. 24.12).

Também estou a pensar seriamente sobre essa questão porque não cabe ao servo promover queixa contra os outros. E o servo que assim age ocupa o lugar de seu Senhor. Quando quem faz as coisas, tece comentários críticos a quem não faz, passa a ocupar o lugar de juiz, que pertence apenas ao Senhor (Tg. 5.9).

Outro detalhe: quem serve precisa fazê-lo em alegria (Fp. 4.4). E quando você fica a olhar os outros perde o prazer.

Vamos deixar os outros em "paz"? Que tal recorrermos a oração?

quarta-feira, 9 de abril de 2014

Fotografar: seleção natural de memória

Acabei de postar no facebook um álbum: "ALGUMAS VIVÊNCIAS QUANDO AINDA ERAM PEQUENININHOS". E, pensei: não há fotos de momentos difíceis. Por que são fotos apenas de festas, passeios, confraternização e momentos que nos fazem sorrir e admirar?

As fotos não podem captar a alma. As festas escondem o coração. Certamente passamos em todos esses anos por momentos difíceis.

Há também uma "seleção natural de memória" de momentos que desejamos reviver. Não queremos fotografar as nossas tragédias - as dos outros sim - porque a foto faz o tempo parar e nos remete ao passado. E se re-lembrar é viver, não queremos reviver situações amargas.

Por outro lado, a foto principal que Deus tirou e dela fez um quadro para exposição foi de uma morte cruel, dolorosa e agonizante:

"...Não foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto como crucificado?" (Gl. 3.1) "Exposto como crucificado" sugere um quadro, uma imagem, uma "fotografia".

Aliás, a ordem de proclamação da morte do Senhor na Ceia "até que ele venha" (1 Co. 11.26) é para que olhemos com esperança para o futuro com base num sacrifício passado.

Vejo algo didático na Cruz. Os cravos, os espinhos e os pregos da Cruz nos ensinam a viver com esperança.

Não deveria ser assim com outras situações da vida? Não deveríamos nos lembrar de certas tristezas e amarguras para que sejamos estimulados a olhar para o Senhor com esperança no cuidado dele?

segunda-feira, 7 de abril de 2014

Não é a Igreja quem precisa de você?

A igreja precisa de você? Ou você precisa da igreja? Alguns apelos sugerem que a igreja precisa das pessoas. Afinal, sem elas com a igreja sobreviveria?

Achei interessante as considerações feitas por um missionário angolano que ouvimos ontem com base na carta aos Hebreus 10.24-25: "E consideremo-nos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras. Não deixemos de reunir-nos como igreja, segundo o costume de alguns, mas procuremos encorajar-nos uns aos outros, ainda mais quando vocês vêem que se aproxima o Dia."

Quem precisa então? Nós da igreja ou a igreja de nós?

Nós é quem precisamos da igreja. A nossa participação e contribuição não é uma esmola, uma ajudinha, não é determinante. É privilégio!

Se o foco for o crescimento espiritual e desenvolvimento da nossa vida cristã, nós é quem precisamos da igreja.

Vamos mudar o olhar. Quem sobreviveria sozinho? 

A igreja, sem você, continuará igreja porque "as portas do inferno não prevalecerão contra ela" (Mt. 16.18). Mas, você sem a igreja não sobrevive espiritualmente.

Que tal valorizar a igreja local na perspectiva de quem precisa dela para crescer e até sobreviver?

domingo, 6 de abril de 2014

Bons Filhos Apesar dos Pais?

Por que alguns filhos são tão bons, mesmo vindo de lares desestruturados? E por que há aqueles que têm sérios desvios de caráter, ainda tendo bons pais?

Será que os "lares estruturados", não seriam apenas aparentemente bem estruturados? O que acontece nos bastidores? Alguém conhece a realidade mais íntima de cada família?

Outra questão a considerar, é que os maus lares podem produzir gente muito boa, por causa da misericórdia do Senhor. Filhos que teriam tudo para serem os piores, e tornam-se os melhores. A graça de Deus parece ser contraditória. 

Um adendo: estes "maus lares", são maus lares a partir de que perspectiva? Qual é o padrão a medir?

Ainda há outra questão muito séria. Muito séria mesmo. Lembra dos filhos dos judeus, que voltaram do cativeiro e misturaram-se aos outros povos? Metade falava hebraico e a outra metade falava a língua de suas mães? (Ne. 13.23-24)

O que considerar? Alguns filhos "puxam" para o pai e outros "saem" a mãe. Se a mãe é séria e não fala mentira, mas o pai não vê problema, o filho terá de "imitar" alguém.

Enfim, o Evangelho ensina que há uma responsabilidade pessoal pelo pecado, e também ensina que os pais são responsáveis em serem modelos, porque os filhos reproduzem o que vivem. 

Não é bom arriscar. É melhor que os dois, pai e mãe, sejam uma boa referência aos filhos. E ainda assim, dependemos da graça de Deus para completar a obra.

Na caminhada com essa gente, de Deus

Acabei de fazer uma caminhada. É bom caminhar depois do almoço. E o que essa caminhada teve de melhor foi me lembrar da caminhada que vejo acontecer passo a passo na vida daqueles que estão mais perto de mim.

Depois de 16 anos cuidando de vidas já vi gente nascer e parir, e consequentemente gente que virou avós e titios. Já casei e vi se descasar. Já vi gente levantar da cama e sepultei muitos outros. Vi muita gente melhorar de vida e só se afundando.

O que mais vejo? Hoje vejo gente  mimada que não quer ouvir alguns pregadores porque não se agradam do estilo, e consequentemente desprezam a Palavra de Deus.

Gente que se encontra só para as suas festinhas de fraternidade onde o deus celebrado é o ventre porque não se importam com vidas. E se dizem importar nada fazem nada por elas.

Vejo gente que rejeita as autoridades por caprichos egoístas. 

Gente também que ainda não entendeu que o reino de Deus deve ser conquistado a força - não na força que é contra o Espírito, mas na força que Ele dá.

O que mais verei se por aqui viver mais 16 anos? Possivelmente essa gente vir chorar comigo porque seus filhos estão desenvolvidos na insensibilidade porque o amor dos pais já esfriou há mais de uma década.

O que fazer? 

Misericórdia Senhor. Misericórdia desse povo que se chama pelo Nome, mas que só chama o Teu Nome quando estão no desespero.


Por que os filhos se desviam?

quinta-feira, 3 de abril de 2014

Por que eu sou contra namoro de adolescentes?

É ridículo eu parar pra escrever sobre namoro de adolescentes do ponto de vista da inconcebibilidade. Palavra estranha? Diz respeito ao inconcebível assim como poderia afirmar ser o namoro de adolescentes. Por quê?

Sou contra porque estão na fase da descoberta da sexualidade. Quem nessa fase está tem o álibi natural de quem gosta de sexo somado à curiosidade e ao descontrole próprios dessa idade. É mais hormônio que razão. 

A Bíblia fala que em matéria de sexo ninguém deve defraudar ninguém (1 Ts. 4.1-8). A defraudação é muito natural na vida de um adolescente porque ele não tem condição de corresponder aquilo que está propondo. Isso é defraudação: criar um clima que provoque desejos que não podem ser cumpridos.

Hoje um cheiro e um abraço apertado. Amanhã as mãos participam da "brincadeira". Depois de amanhã a roupa está atrapalhando. E o resultado as estatísticas mostram, pois os  adolescentes não tem condições hormonais de esperar o tempo necessário até se casar. Aliás, ninguém deveria esperar tanto.

Essa é a única questão? Essa é a mais aparente, mas há outras muitas sérias como o relacionamento social, a vida com Deus e ministerial, e o futuro profissional.

O relacionamento social de um adolescente que namora, normalmente, sofre alterações porque eles mesmos não vão querer estar com os amigos. Se os amigos não forem os mesmos, pode piorar o quadro.

E a vida familiar? Ela também sofre porque os pais, os irmãos e os parentes tendem a ficar em segundo plano.

A vida com Deus tende a enfraquecer em consequência não apenas do pecado, mas do próprio foco - de onde está o coração.

E a vida ministerial? Namoros precoces costumam afastar os adolescentes da prioridade de seu ministério.

E o futuro profissional? Esse tende a se arruinar porque nenhum adolescente entregue a um relacionamento apaixonante terá cabeça boa pra estudar e se formar com exclusividade. O namoro atrapalha muito.

Falando em futuro, a coisa mais comum é o adolescente se apaixonar e depois mudar de ideia. Principalmente se já provou da "fruta". E as marcas que ficam são irreparáveis. 

Vale a pena arriscar tanto? Quem apóia namoro de adolescentes está assinando a favor da fornicação e do desapontamento futuro.

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Um pouquinho da Congregação Cristã do Brasil

A Igreja Congregação Cristã do Brasil se parece muito uma Igreja séria, a começar das vestes, da postura no culto e até de sua liturgia. Todos costumam se vestir muito bem, e decentemente. Cantam hinos considerados sacros. Não recolhem oferta publicamente. E o ancião sempre tem uma palavra que supostamente é de Deus.
Qual o problema?
As vestes precisam ser decentes mesmo, mas não traduzem necessariamente a nossa realidade interior (1 Tm. 2.9-10). Veja que o último versículo, depois de falar da aparência, fala das boas obras, do comportamento, da salvação.
Todas as obras públicas sobrevivem a partir de ofertas, e eles também o fazem.
Os hinos sacros que cantam são aqueles importados por americanos e ingleses que eram a música popular americana daquela época das missões modernas.
A suposta “palavra de Deus” dada pelos anciões não passa de habilidade humana a partir dos jargões que traduzem uma aparência de espiritualidade. Eles não prezam pelas Escrituras e não fazem exposição bíblica (2 Tm. 3.16-17).
Também traduzem como “servir a Deus” o frequentar a congregação. Quem frequenta a congregação está servindo a Deus.
Dizem que não tem pastor. Qual o papel do ancião para eles. Uma liderança sobre um rebanho não é pastoral? A Bíblia fala sobre a importância dos pastores (1 Pe. 5.1-4) e ainda fala que Deus daria pastores segundo o seu coração (Jr. 3.15). Esses pastores são os governantes sobre o povo. Ainda sobre os pastores é bom deixar claro que a expressão “ancião” na Bíblia se trata dos “presbíteros” cuja função é pastorear o rebanho.
Mas, o pior que se pode encontrar na Congregação Cristã do Brasil é nivelar a suficiência de Cristo e do Evangelho ao batismo na congregação. Somente quem lá se batiza pode ser salvo. Onde isso nas Escrituras? Não há salvação apenas fora de Cristo (At. 4.12).
E, por fim, a questão da Ceia do Senhor. Por que eles a fazem apenas uma vez por mês? Essa prática sazonal não diminui a importância da comunhão e ao mesmo tempo não distancia o povo da comunhão e celebração? Afinal a Ceia é uma proclamação da morte de Jesus "até que ele venha" (1 Co. 11.26).


Ele não é pra esse povo?

Ouvi alguém dizer sobre um pastor que eu conheço: "Ele não é pra esse povo. A Igreja não acompanha a visão que ele tem".

Qual foi a sensação que tive ao ouvir essa declaração? É como se nas entrelinhas tivesse ouvido: "Essa Igreja não merece esse pastor. Ele está muito a frente dela. Ele só vai conseguir voos mais altos se estiver em outro lugar".

Isso pode acontecer? Pode sim. Por outro lado, gosto de pensar que nenhum pastor é bom demais para qualquer igreja por mais simples que ela seja. Sabe por quê? Porque a Igreja é de Deus é custou-lhe seu precioso sangue. Sendo assim, você pode ter um doutor a frente de um povo analfabeto e ainda assim ele será privilegiado.

Todavia, também entendo que existe um fator social. Se o pastor for muito diferente de seu povo não haverá identificação e assim uma distância natural.

Acredito ainda que pode haver uma diferença de visão. Se o pastor enxerga e almeja coisas que a Igreja não aceita, aí não tem sentido a caminhada juntos. Sem uma mútua adequação a discordância prevalece, e nos enfraquece.


terça-feira, 1 de abril de 2014

Eu estou cansado dos gatos e ratos


Eu estou cansados dos ratos que reviram os lixos da cidade e roem as roupas nos quartos dos cidadãos, mas não roem o dinheiro dos governantes corruptos.

Eu estou cansado dos ratos nojentos que fazem o fedor da podridão espalhar boatos, mentiras e sujeiras dos outros.

Eu estou cansado dos ratos estúpidos que não se enxergam e tentam sujar o que está limpo e tem vocação à pureza.

Estou cansado dos ratos de igrejas que alimentam o povo com os pães embolorados do legalismo e os queijos frescos do liberalismo.

Eu estou cansado dos ratos que se metem onde não foram chamados tentando estragar a vida daqueles que foram chamados para uma nobre missão.

Eu estou cansado dos gatos preguiçosos que celebram a vida junto com os ratos.

Eu estou cansado dos gatos que não cumprem o seu chamado de eliminar os ratos, mas permitem que tomem as beiradas do seu próprio leite.

Eu estou cansado dos gatos que só mostram os dentes pra miar de manha e vivem se mimando entre si mesmos.

Enfim, eu estou cansado dos bueiros da ignorância que refugiam esses ratos e dos tapetes e sofás que protegem esses gatos. 

E você onde está? No bueiro ou no sofá? Deveria sair daí.