A
perda da plenitude humana fragmentou o homem e ele passou a buscar a recuperação
dessa perda. Aí então o homem se perde ainda mais.
Essa
perda atingiu o casamento e a vida sexual? Naturalmente.
Em
Cristo, e somente nele, o homem se reaproxima da plenitude perdida. Um dia ele
voltará aos 100%, mas enquanto não ele se ilude com falsas liberdades e paraísos
incompletos.
Quem
vai sendo re-feito em Cristo Jesus e por isso se aproximado dos 100% tem um
sentimento de satisfação, mas ainda não atingiu a plenitude, e pode se aproximar
um pouco todos os dias.
Há
casamento 100%? Não. Mas, há casamentos talvez 90%. Muito felizes são
aqueles que entram na casa dos 70% porque se aproximam da condição paradisíaca perdida no Éden.
Qual
a referência? O Éden. Plena comunhão. Comunhão com Deus traduzida em conversa
íntima, olho no olho. E comunhão conjugal traduzida em pele na pela, olho no
olho, sem nenhum constrangimento e situação vexatória.
O
pecado deturpou e provocou situações vergonhosas. A própria nudez por causa de
algumas imperfeições. O constrangimento de ser tocado e abordado do jeito que
não se gosta. A chateação em não ser correspondido naquilo que se definiu, pessoalmente, como
necessidade ou prazer fundamental.
A
perda do Éden trouxe espinhos ao relacionamento. Desentendimento, desrespeito,
irresponsabilidades, indiferença e insensibilidade, discórdias, brigas,
afrontas etc.
Somente
aqueles que estão em busca do Paraíso Perdido é que podem se aproximar dele.
Quem do Paraíso se aproxima, sob a direção do Evangelho, pode criar uma casca
dura de proteção contra os espinhos do pecado.
Seu
casamento está mais próximo hoje do Paraíso Perdido?
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