Ah! Como gostamos do aconchego de nosso próprio e confortável ninho.
O nosso país naquilo em que cresceu foi num ato de bravura e emancipação:
Gigante pela própria natureza,
És belo, és forte, impávido colosso,
E o teu futuro espelha essa grandeza.
Mas nas coisas em que ainda não desenvolveu: nos milhões de bolsas paternalistas, nos trilhões de obras apenas iniciadas... demonstra que esse gigante gosta de seu ninho:
Deitado eternamente em berço esplêndido,
Ao som do mar e à luz do céu profundo,
Fulguras, ó Brasil, florão da América,
Iluminado ao sol do Novo Mundo!
Mas, isso não é coisa apenas de brasileiros. É coisa medonha de discípulos de Jesus que não conseguem entender o propósito de tanta glória:
"Mestre, é bom estarmos aqui.
Façamos três tendas:
uma para ti, uma para Moisés,
e uma para Elias." (Mc. 9.5)
Deus os corrigiu e também coloca espinhos em nosso ninho:
"Este é o meu filho amado. Ouçam-no!" (Mc. 9.7)
Somente a quem o Pai apresenta o Filho e, por isso, ouve a voz dele, pode se tornar um gigante não adormecido:
"Desperta, o tu que dormes,
levanta-te dentre os mortos
e Cristo resplandecerá
sobre ti". (Ef. 5.14)
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