Conheço quatro jovens senhoras de duas famílias que se tornaram órfãs de mãe. Suas mães se foram ainda mulheres-jovens de meia idade.
As duas mães foram acometidas por um câncer fatal. A probabilidade das filhas desenvolverem a mesma doença é grande. E qual o medo que imagino golpeá-las?
Medo de enfrentar a doença? Um pouco.
Medo de morrer? Talvez um pouco mais.
Suponho haver um medo maior: o medo de deixar os filhos na mesma condição em que foram deixadas. Ah! se pudessem fazer alguma coisa...
O que esse medo me revela? Completa abnegação. É vida entregue aos filhos. É desejo de poupá-los das dores que já passaram.
A vida de renúncia delas me lembra o que Jesus fez por mim e por você. Ele passou o que passou para que nós não precisássemos passar também. "O castigo que nos trouxe a paz estava sobre ele e por suas pisaduras nós fomos sarados." (Is. 53.5b)
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