"Depois dos comerciais você verá um vídeo dos últimos dias de um adolescente americano com câncer e veja também como emagrecer." Essa foi a chamada da jornalista do Jornal da Record nesse dia 30/05/13. Ela não fez diferença alguma entre a situação triste e moribunda do garoto e a possibilidade de uma fórmula de emagrecimento.
Os recursos midiáticos instigam a banalização da dor alheia ainda que seja em forma de tragédias e criminalidade.
Vídeos de assassinatos e muitas outras angústias desrespeitam as vítimas e a seus familiares bem como aqueles que têm o mínimo de sensibilidade e humanidade.
Não podemos nos acostumar a ver tudo o que mostram só porque estão a mostrar. "Ai daqueles cujo prazer se encontra no sangue e na dor alheia".
Devíamos desligar a TV e parar qualquer navegação para interceder, e não ficarmos como consumidores insensíveis e petrificados, completamente fossilizados diante da crueldade que a mídia vende para alimentar prazeres que Deus odeia.