Sinta-se Em Casa

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quinta-feira, 23 de maio de 2013

O Início do Final (FORMATURA DE LETRAS-05)

Somos uma turma de Letras, mas temos certa predileção pelo número 3. O número 3 ao cubo nos lembra a preparação para a vida durante os 9 meses GESTAÇÃO, 3 ao quadrado nos traz o sonho do HEXA, 3 de TRINDADE também nos resgata a gratidão aos Céus, 3 são as inesquecíveis letras UMC, recheadas de 3 palavras que traduzem o nosso sentimento hoje: ORGULHO DE SER. Enfim 3 anos e 1 nível acima dos 3 NÍVEIS BÁSICOS, e 1 dos 3 passos até o DOUTORADO.

O curso de Letras tem como proposta formar professores, mas cada SEMANA DE LETRAS e cada SARAU nos revelaram como artistas. É o que somos! A sala de aula é o nosso palco, a Língua e a Literatura o nosso texto, a platéia os alunos, a direção o exemplo de maestria da Neusa Aruka, Roberto Bezerra, e Elisabety ficarão sempre a nos sussurrar para a excelência.

A sala de aula foi dividida por um corredor, ou uma fronteira? Seria um muro ou uma trincheira? De um lado o General Sérgio como uma experiência e cosmovisão invejáveis e do outro o comando do sapiente Marcius. Era visível a distância. E sempre que conversávamos com cada um, percebíamos que a distância era apenas geográfica e psicológica. E sorte que tínhamos a intermediária Márcia (que chique bem!) – ela nos serviu sem reservas e com alegria. Obrigado! Todos eram legais, espertos e inteligentes. 

Somos todos heróis! Até mesmo as discussões revelavam uma busca que não pode acabar. Estávamos juntos e imbuídos na tarefa inacabável da busca do saber. Somos todos amantes da sabedoria com um diferencial dos filósofos. A Literatura nos fez pensadores que poetizam a vida. Temos com isso o desafio de não usar as palavras para somente transmitir informação, mas para fazer um relacionamento e moldar a beleza. Obrigado digníssima Márcia Arrouca e José Maria. Vocês nos ensinaram a reverenciar e honrar a majestade das palavras.

FINALMENTE, finalmente nas aulas da Profa. Vera deveria ser entendido como conjunção coordenativa conclusiva, mas hoje soa como a mais fervorosa esperança de que o orador está terminando o seu discurso. FINALMENTE também nos lembra o início de tudo quando o fim era apenas uma possibilidade remota. Hoje ele coloca-se como uma porta para novas etapas, se quisermos ser – na linguagem de Rubem Alves – Jequitibás (educadores) e não meros Eucaliptos. É o que sinceramente desejamos! (Bom preciso acabar logo com isso antes que vocês me imitem e durmam como se fossem aquelas belas manhãs).

FORMATURA – 2005 – CURSO DE LETRAS - Vacilius Lima

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