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sexta-feira, 3 de maio de 2013

Auto-Penitência

Já se sentiu profundamente chateado consigo mesmo? 

Sabe aquela convicção indiscutível de que novamente fomos idiotas, estúpidos, imbecis, ignorantes, miseráveis, cegos, pobres, e desprovidos de bom-senso?

O que fazer? 

Podemos continuar adjetivando-nos assim, e ver se aumenta o poço da estupidez, ou quem sabe dá uma pequena compensada na consciência agredida.

Nada disto!

O melhor caminho é assumir que fizemos o que fizemos, e somos o que somos, por causa do pecado que corre em nossas veias, que agita os nossos nervos e que acelera o coração.

Auto-penitência não resolve. Auto-flagelação também não. Não adianta choramingar. 

Para que se olhar pior do que se é, ou tentar amenizar a gravidade do feito ou não feito? Não serve a tentativa de se auto-punir. Se fosse assim não adiantaria a justiça de Deus na Cruz.

A justiça própria opõe-se à justiça divina. E a justiça de Deus levou Jesus à Cruz. Ele assumiu o nosso pecado e defendeu ali a nossa fraqueza.

É na Cruz que encontramos esperança. E lá na Cruz de Cristo que reencontramos o caminho da santidade. 

É só na Cruz e Jesus, que podemos seguir. Seguir sem lamúrias. Seguir assumindo a própria pecaminosidade, e a graça que nos renova. 

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