Já se sentiu profundamente chateado consigo mesmo?
Sabe aquela convicção indiscutível de que novamente fomos idiotas, estúpidos, imbecis, ignorantes, miseráveis, cegos, pobres, e desprovidos de bom-senso?
O que fazer?
Podemos continuar adjetivando-nos assim, e ver se aumenta o poço da estupidez, ou quem sabe dá uma pequena compensada na consciência agredida.
Nada disto!
O melhor caminho é assumir que fizemos o que fizemos, e somos o que somos, por causa do pecado que corre em nossas veias, que agita os nossos nervos e que acelera o coração.
Auto-penitência não resolve. Auto-flagelação também não. Não adianta choramingar.
Para que se olhar pior do que se é, ou tentar amenizar a gravidade do feito ou não feito? Não serve a tentativa de se auto-punir. Se fosse assim não adiantaria a justiça de Deus na Cruz.
A justiça própria opõe-se à justiça divina. E a justiça de Deus levou Jesus à Cruz. Ele assumiu o nosso pecado e defendeu ali a nossa fraqueza.
É na Cruz que encontramos esperança. E lá na Cruz de Cristo que reencontramos o caminho da santidade.
É só na Cruz e Jesus, que podemos seguir. Seguir sem lamúrias. Seguir assumindo a própria pecaminosidade, e a graça que nos renova.
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