A minha sala de repente está envelhecida. Parece até antiquada e arcaica. Culpa da minha TV. Ela ainda tem aquele tubo atrás dela. E para não parecer retrógrado eu aviso: "Ainda vou comprar uma LCD, que na época também já estará ultrapassada".
Não faz muito tempo que a febre na Igreja era a tão impressionante TV de Plasma. Muita gente comprou. Não demorou muito e muitas casas já tinham a TV de LCD. E agora...
Esse é um dos fenômenos de nossa época: a superfluidade. Aquilo que é supérfluo, não prioridade, ganha espaço e o conceito de envelhecimento se modificou. Tudo envelhece muito rapidamente.
Há uma problemática séria: o desafio quase que diário de acompanhar as novidades. E sob o prejuízo de um orçamento equilibrado.
Comprar porque "todo mundo" está comprando? Comprar e se endividar em muitas parcelas? Comprar e deixar de honrar os compromissos, inclusive com o Reino de Deus? Comprar para não dar impressão de velharia e se modernizar na vaidade? Comprar e adiar as coisas mais básicas do bem viver?
Comer bem, morar melhor, contribuir na expansão do Reino e viver tranquilamente devem vir primeiro que os enganos da superfluidade.
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