É ter como se não tivesse, é ser como se não fosse. Enfim, é a arte de valorizar a vida e as pessoas acima dos próprios bens e conquistas.
A simplicidade também não é uma falsa humildade. Aparentar-se humilde como estratégia para ser visto e elogiado. Isto seria a pior maneira de ostentar o que se tem.
A ostentação, diga-se de passagem, sendo ela oposta da falsa humildade, ela é o falso poder. Por quê? Porque ainda que a pessoa tenha e seja tudo o que demonstra, a motivação dela está na estética, no aparecer.
E se a pessoa aparece, mas não tem como motivação aparecer, ela só quer celebrar, curtir, aproveitar a vida?
Neste caso ela correrá o risco de ser julgada, no entanto, se tiver uma motivação pura, respeito, cuidado para não constranger, ela acabará por "cair" na bênção da simplicidade.
Enfim, a base para uma vida simples é "tendo o que comer e o que vestir, estejamos com isto satisfeitos" (1 Tm. 6:8), o que passar daí é lucro para ser celebrado e partilhado.
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