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terça-feira, 29 de agosto de 2023

Confissões

Sou mais frágil do que pensava. Aliás, ao olhar para trás vejo um menino que pensava ser homem e que, como consequência deste devaneio pensava ser forte. 

Que bálsamo olhar para mim mesmo sem pré-conceitos. Que bênção estar despido de autoafirmações. É maravilhoso não viver em função de provar nada a ninguém. 

Já não preciso parecer forte.

Tenho descoberto as benesses da vulnerabilidade. Sou pecador redimido pelo sangue de Cristo que continua a carregar no lombo a natureza pecaminosa, ainda que o velho homem já tenha sido crucificado.

Não, longe de mim ser forte em mim mesmo. As minhas fortalezas não passam de castelo de areia. 

Fico profundamente chateado por amigos meus a sofrerem tanto. Vejo gente que trabalha, trabalha e trabalha, e não tem a recompensa merecida. Vejo gente tão boa a padecer os pavores da morte. Vejo gente tão má, tão incrédula, a viver na ilusão de que são donos da vida. 

Aborreço-me profundamente!

Ah, também tenho descoberto que sou mais incrédulo do que pensava porque Jesus falou que os pagãos é que se preocupam com dia de manhã e as suas provisões básicas. Por hora, apanho-me com tais preocupações. Sou um discípulo de Jesus na confissão que carrega nas entranhas uma alma pagã. 

"Miserável homem que sou! Quem me livrará do corpo desta morte?"

Ah, se o grito da minha alma não tivesse resposta. O que seria de mim!

"Mas, graças a Deus por Jesus Cristo nosso Senhor!" 

Honro a Jesus, a esperança da glória, quem decidiu chamar-me: "amigo", e que me tem dado outros amigos que assumem a sua vulnerabilidade.

E assim, vamos mais longe...


Segue no Instagram: @vacilius.santos


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