Hoje num café com a Mara falávamos sobre as tantas oportunidades que já desfrutamos juntos. Dentre outras bênçãos recordamos a nossa viagem a Romênia, onde nasceu o seu avó Paulo.
Ela disse-me: "Sinto que tudo que desfrutamos não merecíamos e que nada a mais tem de acontecer, necessariamente".
E eu pontuei: "A sensação é de plenitude. Nada precisa acontecer, entretanto, tudo o que vier é lucro, bônus acrescido".
Seria este um incentivo ao comodismo? De maneira nenhuma, antes é a gratidão plena no Deus de toda dádiva, que não tem de fazer nada e o faz abundantemente mais do que tudo o que pensamos ou pedimos.
O contentamento é a satisfação de plenitude que - contraditoriamente - não paralisa nem castra os sonhos.
A bênção do contentamento é a gratidão humilde de que tudo é uma graça e que por mais que façamos, no final nada depende de nós, inclusivamente, o sustento básico pelo qual lutamos.
"Mas é grande ganho a piedade com contentamento. Porque nada trouxemos para este mundo, e manifesto é que nada podemos levar dele. Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes." (1 Timóteo 6:6-8)
E assim, acrescentamos uma pitada de piedade ao contentamento.
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