O filme denuncia insensibilidades deste tipo, as quais estão escondidas num distorcido patriarcado. Não vi como crítica a liderança masculina, antes o vi como denuncia ao machismo mais primitivo embrenhando em homens másculos, executivos de sucesso, ou simplesmente naqueles "zés" que não sabem a que vieram e fazem da mulher um instrumento dos seus interesses.
Se eu fosse definir o atual filme Barbie em duas palavras, elas seriam: "desconstrução e identidade".
Diferente do que alguns acham o filme serve de ponto de partida para uma boa discussão sobre os múltiplos papéis da mulher e, inclusivamente, sobre o seu papel no lar.
Não precisamos dizer que há uma relativização quando nivela o papel do lar a todos os outros papéis, uma vez que sabemos, biblicamente, ser o lar a primazia. Entretanto, não vamos entrar por aqui porque também teríamos muito a dizer que esta primazia do lar também mexeria com os homens.
Gostei também das reflexões em torno da identidade no que tange a fugir de autodefinições a partir de estereótipos.
Enfim, o filme Barbie pode servir de pano de fundo para boas discussões bíblicas sobre o papel do homem e da mulher, sobre crise de identidade e a importância de desconstruir paradigmas e tradições forjadas, historicamente, por uma cultura machista.
Quem não assistiu faz bem se assistir.
Instagram: @vacilius.lima
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